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Uma das principais marcas de power banks da China suspendeu operações após retirar do mercado quase meio milhão de dispositivos com risco de incêndio. O episódio envolveu a Romoss, que anunciou a interrupção das atividades por seis meses, afetando boa parte dos seus cerca de 690 funcionários, que agora receberão apenas parte do salário durante o período de suspensão temporária. Apenas um grupo reduzido seguirá trabalhando para gerenciar a coleta dos produtos afetados, segundo relatos recentes de veículos internacionais.
A decisão veio após a descoberta de defeitos em materiais separadores de baterias em modelos fabricados entre junho de 2023 e julho de 2024. Esses problemas elevavam o risco de incêndios em “condições extremas”, motivo pelo qual testes em universidades de Pequim mostraram temperaturas de carregamento até cinco vezes maiores que a média do setor. Casos de combustão espontânea, inclusive a bordo de voos comerciais, chamaram a atenção das autoridades e do público. Um dos incidentes mais graves aconteceu em março, quando um voo da Hong Kong Airlines precisou ser desviado após uma power bank da marca pegar fogo, reforçando a urgência das medidas de segurança.
O impacto do caso foi tamanho que mais de 1,2 milhão de power banks das marcas Romoss e Anker foram recolhidas do mercado nas últimas semanas. Além disso, autoridades chinesas revogaram o certificado de segurança nacional 3C das duas empresas, impedindo imediatamente suas vendas online, onde a Romoss chegava a liderar até 40% do mercado de baterias portáteis em plataformas como Tmall. A empresa de certificação Apex Wuxi, responsável por emitir o selo de segurança, também teve suas operações suspensas.
Desde o fim de junho, as regras para transporte de power banks em voos domésticos na China ficaram mais rígidas: agora, só é permitido embarcar com dispositivos que possuam certificação 3C, com rótulo legível e fora de listas de recall. Aeroportos pelo país relatam aumento no confisco desses itens em barreiras de segurança, enquanto incidentes com power banks em voos já chegaram a 15 somente neste ano, segundo a mídia estatal CCTV.
No transporte ferroviário, power banks ainda são permitidas desde que tenham identificação clara e capacidade máxima de 100Wh. Agências reguladoras recomendam sempre verificar a autenticidade da certificação e acompanhar alertas de recall para evitar riscos de incêndio ou explosão. Especialistas reforçam que a escolha de marcas confiáveis e produtos certificados é fundamental para a segurança dos consumidores.
O caso expõe desafios recorrentes em produtos de alta demanda global, como baterias portáteis, cuja segurança depende da qualidade dos materiais internos e do rigor nos processos de produção e certificação. Incidentes como este alertam sobre a importância da vigilância constante e da atuação das autoridades para garantir a confiabilidade dos produtos elétricos e eletrônicos no mercado[1][2][4].

