NOVIDADE 🤩📲 SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP: https://alanweslley.com.br/6yrc
O documentário da Netflix Número Desconhecido: Catfishing na Escola é baseado em uma história real e chocante de cyberbullying que envolveu uma família no estado de Michigan, Estados Unidos. Ele acompanha Lauryn Licari, uma adolescente que, aos 13 anos, passou a ser vítima, junto ao então namorado Owen, de uma série de mensagens anônimas cruéis, ofensivas e ameaçadoras vindas de um número desconhecido. As mensagens tinham conteúdo de cunho sexual, psicológico e ameaças, e foram enviadas por mais de um ano, causando sofrimento e insegurança profundos aos jovens[1][2][3][4].
O caso ganhou uma reviravolta surpreendente quando as autoridades, após investigações que inicialmente miravam nos colegas da escola, descobriram que a origem das mensagens era a própria mãe de Lauryn, Kendra Licari. O FBI rastreou digitalmente o número, e a polícia a confrontou pela câmera corporal, registrando toda a reação da filha ao identificar a fonte do tormento. Em 2022, Kendra foi presa, acusada de perseguição a menor e uso indevido de computador para cometer crime. Ela foi condenada a uma pena que variou entre 19 meses e 5 anos, tendo sido liberada em agosto de 2024[1][2][4].
As motivações de Kendra são complexas e não completamente esclarecidas no documentário. Em entrevistas, ela alega que o trauma de ter sido estuprada quando tinha a mesma idade da filha e o medo de vê-la crescer podem ter contribuído para suas ações. No entanto, especialistas apontam que seu comportamento também pode estar associado a obsessões e manipulações familiares graves, refletindo falhas institucionais no enfrentamento do bullying e violência psicológica dentro de casa[1][4].
Hoje, Lauryn tem 18 anos e enfrenta o difícil desafio de lidar com o relacionamento conturbado com a mãe, que é legalmente proibida de contato. Ela já demonstrou interesse em retomar algum tipo de comunicação, conforme destacado pela diretora do documentário, Skye Borgman. O caso expõe, de forma assustadora e realista, o impacto devastador do cyberbullying, especialmente quando parte dele vem de pessoas próximas, mostrando a importância de reconhecer os sinais, proteger as vítimas e garantir que medidas eficazes sejam adotadas para combater essa forma de violência[1][4].
O documentário também estimula reflexões importantes sobre o ambiente escolar, a segurança digital e as consequências do abuso psicológico para jovens em formação, alertando para o fato de que, muitas vezes, o maior perigo pode estar dentro do próprio lar. É uma narrativa que combina relatos de vítimas, imagens de câmeras policiais, entrevistas e um profundo olhar sobre as dinâmicas familiares e sociais envolvidas, tornando-se uma obra impactante e necessária para ampliar o debate sobre esses temas tão atuais[2][4].

