Austrália processa Microsoft por ocultar planos 365 sem aumento e Copilot

Austrália processa Microsoft por ocultar planos 365 sem aumento e Copilot
Austrália processa Microsoft por ocultar planos 365 sem aumento e Copilot

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A Austrália está processando a Microsoft por supostamente ocultar informações sobre a possibilidade de manter a assinatura do Microsoft 365 ativa sem necessariamente aceitar o aumento de preço e os novos serviços vinculados, como o Copilot, ferramenta de inteligência artificial integrada aos aplicativos do Office. O governo australiano alega que a Microsoft não comunicou adequadamente aos usuários que poderiam continuar com os planos clássicos do Microsoft 365 Personal e Família, sem perder o acesso aos benefícios essenciais, caso não desejassem migrar para os novos planos que incluem recursos adicionais e reajustes de valores.

A controvérsia surge a partir das recentes mudanças nos planos de assinatura do Microsoft 365. A Microsoft anunciou a inclusão do Copilot em suas ferramentas como Word, Excel, PowerPoint e Outlook, implicando um aumento no custo para os assinantes. No entanto, é possível migrar para os chamados planos “clássicos” do Microsoft 365 Personal e Família, mantendo as funcionalidades básicas sem o Copilot e sem o aumento de preço imediato, apesar de esses planos serem considerados opções limitadas e possivelmente não mais disponibilizadas futuramente. Para isso, o assinante deve desativar a renovação automática e optar pela manutenção da versão clássica, que não recebe atualizações para os novos recursos de inteligência artificial, mas mantém o acesso ao armazenamento em nuvem e aos serviços essenciais do Office[1].

Além disso, quando uma assinatura do Microsoft 365 expira ou é cancelada, os usuários ainda têm um período para salvar seus dados, pois a Microsoft mantém o acesso aos arquivos e serviços temporariamente antes de eliminar os dados completamente, principalmente os armazenados no OneDrive e SharePoint Online. É fundamental que os usuários realizem backups para evitar perda de informações. A descontinuação do plano ou cancelamento não gera automaticamente a perda imediata dos documentos, dando uma margem para migração ou alteração de plano[2][4].

Esse processo judicial reflete uma preocupação maior com práticas de transparência e direito do consumidor no mercado de assinaturas digitais, especialmente em serviços amplamente utilizados como o Microsoft 365. Os usuários, muitas vezes, não são suficientemente informados sobre as mudanças nos planos, deixando dúvidas sobre a continuidade dos serviços e sobre custos adicionais ocultos.

Para quem utiliza o Microsoft 365, é importante verificar regularmente o status da assinatura, configurar preferências de renovação automática e estar ciente de que existe a opção de adquirir a licença perpétua do Office 2024 para uso único, caso prefira evitar a assinatura recorrente, mesmo que isso implique a perda de funcionalidades ligadas à nuvem e inteligência artificial. Este modelo de compra única garante acesso aos aplicativos do Office para instalação em um dispositivo, sem cobrança periódica e sem atualizações de recursos[1].

Portanto, sempre que houver mudanças nos termos de serviço ou nos planos de assinatura, recomenda-se que os usuários leiam atentamente as comunicações oficiais da Microsoft, além de avaliar suas necessidades reais de uso, seja continuando com o plano clássico, migrando para os novos serviços com IA incorporada, ou optando pela compra definitiva do pacote Office.

A discussão traz à tona a importância da clareza entre fornecedores e consumidores diante da evolução tecnológica e das novas ofertas, principalmente em serviços essenciais para produtividade pessoal e profissional. A transparência deve ser priorizada para garantir que o usuário tome decisões informadas e tenha segurança jurídica e financeira ao contratar serviços digitais.