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Florence Pugh abriu o coração ao falar sobre o impacto emocional que o filme Midsommar teve em sua vida. Em entrevista ao podcast The Louis Theroux Podcast, a atriz revelou que mergulhar profundamente na personagem Dani, uma jovem mergulhada em luto e instabilidade mental, a levou a um período de seis meses de depressão após as filmagens. Pugh explicou que, para entregar uma performance autêntica, precisou se colocar em um estado psicológico extremo, imaginando situações de dor e perda cada vez mais intensas. No final das contas, ela se sentiu esgotada física e emocionalmente, chegando a dizer que se colocou no inferno para fazer o filme.
O processo foi tão intenso que, logo após encerrar Midsommar, Pugh viajou para Boston para filmar Adoráveis Mulheres, sem tempo para se recuperar. Ela contou que, no avião, começou a chorar ao perceber que estava deixando Dani para trás, sentindo que havia se abusado emocionalmente para alcançar a performance desejada. Desde então, a atriz tem evitado papéis que exijam o mesmo nível de imersão emocional extrema, afirmando que não pode mais se esgotar dessa forma.
Midsommar, dirigido por Ari Aster, é conhecido por explorar temas pesados como luto, dor e instabilidade mental, desafiando as convenções do terror. O filme foi aclamado pela crítica e continua sendo um dos trabalhos mais elogiados da carreira de Florence Pugh, mas também o mais doloroso. A experiência serviu como alerta para a importância do autocuidado e dos limites emocionais no processo criativo, especialmente em produções que exigem alto envolvimento psicológico.
Florence Pugh continua sendo uma das atrizes mais respeitadas da atualidade, mas agora prioriza sua saúde mental ao escolher novos projetos.
