Adeus Android: Xiaomi lança HyperOS e afeta segurança de aparelhos antigos

Adeus Android: Xiaomi lança HyperOS e afeta segurança de aparelhos antigos
Adeus Android: Xiaomi lança HyperOS e afeta segurança de aparelhos antigos

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Xiaomi, conhecida por oferecer smartphones com excelente custo-benefício, está passando por uma grande transformação em seu sistema operacional. A marca chinesa anunciou que vai deixar de usar o Android em seus futuros dispositivos para lançar o HyperOS, um sistema próprio que unificará o funcionamento de todos os produtos Xiaomi, desde smartphones até smartwatches, tablets e veículos elétricos. Esse sistema recente combina elementos do Android, da MIUI (interface personalizada da Xiaomi) e do software Vela para wearables, mas terá uma arquitetura totalmente nova, separada dos serviços do Google, semelhante ao que a Huawei fez com seu HarmonyOS.

Mesmo com essa mudança, ainda é incerto se o HyperOS terá acesso aos serviços do Google Play, como a Play Store, Google Maps e Gmail, o que pode afetar a experiência de muitos usuários que dependem dessas ferramentas no dia a dia. A Xiaomi pretende implementar essa novidade a partir da linha Xiaomi 14, prevista para lançamento ainda em 2025.

Além disso, para usuários de modelos mais antigos, existe uma preocupação relevante: a partir de agosto de 2025, o Google Chrome deixará de receber atualizações em smartphones Xiaomi que rodem versões antigas do Android, como a 8.0 Oreo e 9.0 Pie. Isso significa que não haverá mais correções de segurança ou novas funcionalidades para esses aparelhos, o que pode comprometer a segurança dos dados e a navegação na internet. Modelos como Xiaomi Mi 5, Mi 6, Redmi Note 4 e Mi A1 estão entre os afetados, reforçando a necessidade de atualização de hardware ou o uso de navegadores alternativos como Firefox, Opera ou Edge para garantir a segurança[3].

Enquanto a Xiaomi avança com seu sistema próprio, surgem outras alternativas ao Android, especialmente para quem busca privacidade, desempenho ou plataformas menos dependentes do Google. Sistemas como o KaiOS, muito usado em feature phones acessíveis, e o Sailfish OS, que roda apps Android e aposta na segurança com criptografia e firewall, ganham espaço, mas ainda são nichos restritos em comparação ao Android dominante no mercado global[2].

No cenário mais amplo, a substituição do Android por sistemas independentes mostra uma tendência tecnológica de busca por maior autonomia em softwares, reduzindo a dependência das gigantes americanas. Isso pode oferecer vantagens a médio e longo prazo, mas traz desafios como garantir o suporte às aplicações populares e a aderência dos desenvolvedores.

Para quem considera um smartphone Xiaomi em 2025, além de conhecer essa mudança estratégica no sistema, é importante avaliar as atualizações oferecidas para seu modelo e a compatibilidade com apps essenciais. Xiaomi continua entregando dispositivos com ótimo hardware e preços competitivos, como o Xiaomi 15 Ultra e a linha Poco, mas o futuro do software dos aparelhos pode impactar diretamente a experiência do usuário[5].

Em resumo, a Xiaomi está em um momento decisivo: sua rejeição ao Android para lançar o HyperOS promete inovar e integrar seu ecossistema de produtos, mas também traz incertezas quanto à continuidade das funcionalidades associadas ao Google. Ao mesmo tempo, a descontinuação de atualizações de aplicativos essenciais em aparelhos antigos reforça a importância de ficar atento à tecnologia que se usa, considerando alternativas e possibilidades de atualização. Essa transição é reflexo de um mercado móvel em constante evolução, impulsionado por demandas de independência tecnológica, segurança e experiência do usuário.