Alan Weslley Games Noticias Tech, Apple, Notícias, tech, Google AirTag da Apple: Como Funciona, Riscos de Uso Indevido e Medidas de Segurança

AirTag da Apple: Como Funciona, Riscos de Uso Indevido e Medidas de Segurança

AirTag da Apple: Como Funciona, Riscos de Uso Indevido e Medidas de Segurança

AirTag da Apple: Como Funciona, Riscos de Uso Indevido e Medidas de Segurança

O AirTag da Apple, lançado para ajudar a localizar objetos pessoais, utiliza a tecnologia Bluetooth de baixa energia para se conectar a uma rede global de dispositivos Apple que captam e enviam anonimamente a localização à nuvem. Isso permite ao dono do AirTag visualizar a posição do item perdido no aplicativo Buscar, garantindo um rastreamento eficiente sem uso de GPS e com criptografia para proteger a privacidade do usuário. Todo o processo é anônimo: nem a Apple nem outros usuários sabem a identidade ou localização exata dos dispositivos envolvidos na rede[3][4].

Entretanto, apesar dessa inovação tecnológica, o AirTag tem sido objeto de controvérsias devido ao seu uso indevido para rastrear pessoas sem consentimento, caracterizando perseguição (stalking). Casos de ex-parceiros usando AirTags para seguir vítimas geraram ações judiciais contra a Apple, evidenciando riscos sérios à segurança pessoal. Em um relato, dispositivos foram fixados em veículos ou pertences de vítimas para monitorá-las clandestinamente, resultando até em episódios de violência grave, incluindo assassinatos[1].

Por isso, a Apple implementou mecanismos para impedir esse uso abusivo. Se um AirTag que não pertence ao usuário é detectado se movendo junto com ele por algum tempo, o iPhone emite um alerta e, posteriormente, o AirTag emite um som para facilitar sua localização. O app também orienta como proceder e destaca que rastrear pessoas sem autorização é ilegal em muitos países. As autoridades policiais podem solicitar dados para investigações quando há comprovação de uso ilícito[2][4][5].

Além da Apple, dispositivos similares para rastreamento vêm ganhando espaço, como o Galaxy SmartTag da Samsung e o Moto Tag da Motorola, utilizando tecnologia parecida. Comparações entre esses rastreadores consideram eficiência, recursos de privacidade e custo-benefício, destacando a importância de usar tais produtos com responsabilidade e sempre dentro da lei.

O AirTag se tornou uma ferramenta tecnológica poderosa para encontrar objetos pessoais, mas é fundamental usar e entender seus recursos com consciência, respeitando a privacidade alheia e as normas legais, para evitar que inovações úteis se transformem em instrumentos de violação e perigo.

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