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A amizade entre Guillermo del Toro e James Cameron é uma das histórias mais fascinantes do cinema contemporâneo. Há três décadas, esses dois diretores começaram a assistir anime juntos e essa experiência se transformou em duas das maiores produções de ficção científica do cinema.
Del Toro relembrou em uma entrevista recente como viveu na casa de Cameron e passavam horas assistindo anime. Cameron o apresentou a Patlabor, enquanto del Toro o introduziu a Alita: Anjo de Combate. Essa última série se tornou tão obsessão para Cameron que, vinte anos depois, ele produziu uma adaptação cinematográfica ao lado do diretor Robert Rodriguez, criando uma versão digna da obra cyberpunk de Yukito Kishiro sobre uma cíborg que busca sua identidade em um mundo distópico.
Para del Toro, Patlabor abriu portas para seu interesse em histórias de mechas. Essa paixão se materializou décadas depois em Pacific Rim, um filme descrito por del Toro como uma carta de amor ao cinema de monstros japonês e ao anime de robôs gigantes. O filme, lançado em 2013, arrecadou 411 milhões de dólares nos cinemas mundiais e consolidou sua reputação como um diretor capaz de lidar com orçamentos gigantescos.
A amizade entre os dois vai além do cinema. Cameron foi fundamental na carreira de del Toro, ajudando-o a distribuir seu filme Cronos quando ninguém estava interessado. Também desempenhou um papel importante em um momento difícil da vida pessoal de del Toro.
Del Toro também expressou admiração profunda pelo trabalho de Cameron em Avatar, declarando que todas as películas da saga até agora são obras-primas. Ambos fazem parte de uma geração de cineastas que transformaram inspirações da cultura pop japonesa em fenômenos cinematográficos globais.

