Battlefield 6 chega ao mercado em 10 de outubro de 2025 trazendo uma campanha single player que retoma um foco narrativo singular, em contraste com os episódios independentes apresentados em Battlefield 1 e Battlefield V. Na campanha, os jogadores assumem o papel dos membros da equipe Dagger 13, uma unidade de elite de fuzileiros navais que enfrenta a corporação militar privada Pax Armata em batalhas intensas e diversificadas que ocorrem em diferentes continentes, incluindo combates icônicos como batalhas de tanques nas proximidades das Pirâmides e tiroteios nas ruas do Brooklyn. Essa narrativa entrelaça o drama interno dos personagens e a ação explosiva, mantendo a tradição da série ao destacar a importância do trabalho em equipe e da coordenação tática com o esquadrão para alcançar os objetivos no campo de batalha[1].
Enquanto a campanha promete uma experiência cinematográfica e tensa, o modo multiplayer, esperado com grande ansiedade, apresenta mapas e jogabilidade que mesclam características dos clássicos Battlefield 3 e 4, com melhorias gráficas e sonoras. No entanto, a recepção inicial à beta revelou pontos que ainda necessitam ajustes: desbalanceamento de armas, animações incompletas durante certas ações, e glitches visuais momentâneos, como falhas nos modelos de personagens aliados e elementos ambientais que não se comportam de maneira natural após destruições, como paredes flutuantes[2]. Além disso, alguns jogadores destacaram que o modo Rush, clássico da franquia, não entregou a mesma fluidez e equilíbrio que consagraram as versões anteriores, o que pode impactar a experiência de fãs saudosistas dessa modalidade[3].
Outro aspecto que vem sendo alvo de críticas construtivas diz respeito ao design visual dos mapas, especialmente o uso de filtros de cor considerados excessivos. Avaliações apontam que os filtros usados em mapas como Liberation Peak comprimem áreas mais escuras, reduzindo a definição dos elementos visuais e prejudicando a clareza durante as partidas. Por outro lado, mapas como Siege of Cairo e Iberian Offensive receberam observações mais positivas quanto à aplicação das tonalidades, que reforçam a identidade do ambiente sem sobrecarregar a percepção do jogador. O estúdio responsável demonstrou receptividade a essas opiniões, já tendo anunciado ajustes em mecânicas como armas, saltos e físicas de paraquedas para aprimorar a experiência antes do lançamento oficial[4].
Do ponto de vista da escala, a tendência na beta aponta para mapas menores e combates mais concentrados do que os vistos em Battlefield 2042, o que agrada jogadores que preferem combates rápidos e intensos em espaços mais confinados, embora provoque debates sobre a perda do sentimento de vastas batalhas em terreno aberto, característico da saga. Esse formato, que lembra a abordagem dos primeiros Battlefield como Battlefield 3, enfatiza o combate corpo a corpo e o uso estratégico do ambiente urbano em detrimento do confronto veicular tradicional em grandes áreas[6].
Em suma, Battlefield 6 chega como um retorno promissor da franquia, trazendo inovação na narrativa da campanha e preservando os elementos que definem a jogabilidade tática e destrutiva da série, enquanto ainda está em processo de polimento para corrigir alguns aspectos técnicos e equilibrar a experiência multiplayer. Para os entusiastas do gênero, será um título a ser acompanhado de perto, especialmente pelo comprometimento da desenvolvedora em ouvir a comunidade e ajustar o jogo conforme o feedback recebido até a data de lançamento e além.