Battlefield 6 já sofre com cheaters apesar de novo anti-cheat Javelin

Battlefield 6 já sofre com cheaters apesar de novo anti-cheat Javelin

Battlefield 6 já sofre com cheaters apesar de novo anti-cheat Javelin

Battlefield 6 enfrenta um problema crítico com cheaters já na fase de beta aberto, lançada em agosto de 2025, mesmo com as novas medidas de segurança implementadas pela EA e DICE. Pouco tempo após o início do beta, vários vídeos começaram a circular em redes sociais mostrando hackers utilizando cheats como wallhack — que permite ver inimigos através de paredes — e aimbot, que melhora a mira automaticamente, tornando-se um grande desafio para a integridade do jogo e para a experiência dos jogadores[1][2][3].

A EA introduziu uma nova tecnologia de anti-cheat chamada Javelin, que substitui o antigo BattlEye e opera em nível kernel, oferecendo uma maior profundidade de proteção ao sistema. Além disso, o jogo exige a ativação da função Secure Boot no PC, um recurso que dificulta a execução de softwares maliciosos durante a inicialização do sistema. Apesar dessas barreiras técnicas, os hackers conseguiram rapidamente contornar as proteções e explorar o beta com cheats, indicando que nem todas as camadas de segurança estão plenamente eficazes nesse momento inicial[1][3][5].

Esse problema não é inédito para a série Battlefield, que já sofreu bastante com trapaças em jogos anteriores, como Battlefield 5, onde o atraso em implementar sistemas anti-cheat eficazes prejudicou a experiência dos jogadores por muito tempo. Agora, mesmo antes da versão final chegar ao mercado, a comunidade demonstra preocupação com o impacto que esses cheaters podem ter sobre o gameplay competitivo, a confiança dos fãs e até as vendas do jogo, especialmente em um cenário onde concorrentes como Call of Duty estão atentos[3][4].

Os desenvolvedores parecem estar utilizando os dados coletados durante o beta para aprimorar as defesas contra trapaças, mas o debate segue intenso sobre a efetividade do sistema Javelin e os limites das abordagens tecnológicas em combater este problema. Há quem aponte que a questão do cheating ultrapassa a tecnologia e envolve aspectos sociais, como a cultura de competição exacerbada e o desejo por fama em transmissões ao vivo, o que incentiva alguns jogadores a trapacear para se destacar[6].

Em paralelo, especialistas e membros da comunidade sugerem que soluções mais avançadas poderiam envolver o uso de inteligência artificial para monitorar e identificar padrões suspeitos em tempo real, além de sistemas de verificação mais rigorosos para garantir a autenticidade dos jogadores e punir com maior eficiência quem for pego trapaceando[5][8].

Enquanto isso, para os jogadores, a recomendação é participar ativamente do beta, reportar trapaças e acompanhar comunicados oficiais da EA sobre atualizações e melhorias nas proteções contra hackers. Isso é fundamental para garantir que o lançamento oficial de Battlefield 6 ocorra com menor incidência de trapaças e que a experiência de jogo possa ser apreciada com justiça e competitividade saudável.

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