BGS 2025 no Anhembi: Kojima e Hamaguchi marcam evento de games.

BGS 2025 no Anhembi: Kojima e Hamaguchi marcam evento de games.
BGS 2025 no Anhembi: Kojima e Hamaguchi marcam evento de games.

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A BGS 2025 mal começou e já dá o que falar: o clima nos bastidores mistura empolgação, ressalvas e aquele questionamento que sempre ronda feiras de games: afinal, onde estão as novidades de verdade? Quem chegou ao Distrito Anhembi, o novo endereço da feira em São Paulo, encontrou a tradicional movimentação de imprensa e influenciadores, mas também ouviu comentários do tipo “a BGS está decadente” e “não tem nada novo aqui”[2]. Por outro lado, ninguém questiona o lugar da feira como o maior evento gamer das Américas — sim, até maior que qualquer feira norte-americana, o que impressiona dado o contexto de desigualdade social brasileiro[2].

O ineditismo pode não ser o forte da BGS, pelo menos não para quem acompanha de perto o mercado internacional. Mas a força da feira está justamente em ser um verdadeiro templo de consumo para mais de 300 mil pessoas que, em sua maioria, não têm acesso fácil aos consoles e PCs de última geração[2]. Por isso, a BGS segue sendo um ponto de encontro para quem quer experimentar equipamentos, conhecer games clássicos e viver uma experiência única, mesmo sem grandes anúncios de primeira linha.

No campo das atrações, porém, o evento trouxe presenças que chamam atenção. O diretor Naoki Hamaguchi, responsável pelo aclamado Final Fantasy VII Rebirth, autografou pôsteres e assistiu à apresentação da orquestra A New World, que tocou temas da franquia com músicos brasileiros, em um momento celebrado pelo público presente[2]. Outro destaque é a presença de Hideo Kojima, criador de Death Stranding e Metal Gear, que além de promover o aguardado Death Stranding 2, segue em turnê internacional apresentando projetos cada vez mais cinematográficos[2].

Para além das celebridades, a BGS 2025 mantém o estilo: bastante exposição de marcas, muitas ativações interativas e áreas de testes para jogos — o público pode até não encontrar o modelo mais recente de Xbox ou PlayStation, mas pode experimentar títulos da Nintendo, Sega, Riot Games, Warner Bros, Hoyoverse e Devolver Digital, entre outros[6]. O evento também valoriza o cenário local, com espaço para estúdios independentes e startups brasileiras, mostrando o crescimento da produção nacional[6].

Vale lembrar que a BGS mudou de endereço neste ano, deixando o Expo Center Norte e passando para o Distrito Anhembi, o que deve impactar tanto na logística quanto na experiência dos visitantes pelos próximos anos[5]. A feira, que tradicionalmente tinha quatro dias abertos ao público, neste ano abre para todos apenas a partir da sexta-feira, reduzindo um pouco o tempo de imersão geral, mas mantendo o frenesi e a paixão pelo universo dos games[5].

A sensação, pelo menos neste primeiro dia, é que a BGS mantém sua essência: um espaço para celebrar os jogos, encontrar inspiração, consumir cultura pop e, principalmente, conviver com outros fãs. Mesmo que o ritmo dos grandes anúncios esteja mais contido, o evento segue sendo um marco para quem vive de games no Brasil — seja pela convivência, seja pela experiência única de se sentir parte desse universo, ainda que em um cenário com tantas limitações estruturais.

Para quem quer viver tudo isso, o caminho é ficar atento à programação, que inclui palestras, painéis com desenvolvedores, apresentações musicais, desfile de cosplayers e muita interação — inclusive com estandes de mídia oferecendo brindes, desafios e podcasts gravados ao vivo durante o evento[3]. A BGS 2025 é, acima de tudo, um convite para celebrar a paixão pelos games, independente da plataforma, do orçamento ou das novidades do momento. E, para muitos, isso já vale a experiência.