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A internet global depende intensamente de cabos submarinos para garantir sua conectividade, sendo responsável por aproximadamente 99 da transmissão de dados entre continentes. Esses cabos são feitos com tecnologia de fibra óptica, que utiliza pulsos de luz para enviar informações a velocidades próximas à da luz, o que permite o tráfego de terabytes de dados por segundo. Cada cabo contém dezenas de fibras ópticas protegidas por camadas resistentes de materiais plásticos e armaduras metálicas para suportar as condições adversas do fundo do mar, como pressão, vida marinha e possíveis impactos de âncoras[1][3][4].
Os cabos não são simples fios no oceano; sua instalação envolve um processo complexo e rigoroso. Antes do lançamento, realiza-se um levantamento detalhado do fundo do mar para evitar regiões com riscos geológicos ou rotas de navegação, garantindo uma rota segura e eficiente. Depois, são fabricados e armazenados em grandes bobinas especiais, transportados por navios equipados para o lançamento lento e preciso dos cabos no leito marinho. Nas áreas costeiras mais vulneráveis, os cabos são enterrados para proteção adicional e, por fim, conectados às estações terrestres, onde se integram às redes nacionais[2][4].
Para manter a qualidade do sinal ao longo de milhares de quilômetros, os cabos possuem repetidores ou amplificadores ópticos a cada 50 a 80 quilômetros, que fortalecem o sinal de luz e asseguram a integridade da comunicação transoceânica[1][2][4]. Apesar da robustez, eles sofrem danos causados por incidentes como o impacto de âncoras de navios, atividades de pesca, terremotos submarinos e outras condições naturais. Quando esses problemas ocorrem, equipes especializadas usam barcos reforçados e mergulhadores para efetuar reparos rápidos, minimizando impactos na comunicação global[1][5].
A infraestrutura de cabos submarinos está em constante expansão para atender a demanda crescente por internet mais rápida e estável. Um exemplo é o projeto 2Africa, que planeja o maior cabo submarino do mundo, com cerca de 45 mil quilômetros de extensão, conectando 33 países e 46 pontos de aterrissagem na África, Europa e Ásia, com capacidade estimada em 180 terabits por segundo. Esse empreendimento, liderado pela Alcatel Submarine Networks, pretende ser concluído em 2024, reforçando a importância estratégica da África na malha global de internet[4].
No Brasil, há uma rede diversificada de cabos submarinos ligando o país a diferentes continentes, com pelo menos 15 cabos ativos e outros em construção, como o Firmina, do Google, esperado para entrar em operação ainda em 2023. Recentemente, o Brasil inaugurou conexão direta com a Europa através de um cabo submarino ligando Fortaleza a Sines, em Portugal, com capacidade para 72 terabits por segundo e latência reduzida, ampliando a velocidade e estabilidade da internet brasileira para o mercado europeu e demais conexões atlânticas. A instalação desse cabo, realizada pela empresa privada Ellalink, custou cerca de um bilhão de reais e tem cerca de 6 mil quilômetros de extensão[5][6].
Mesmo com a crescente disseminação do uso de conexões wireless e satélites, tais como a rede Starlink, a base da infraestrutura global de internet permanece firme nos cabos submarinos. São eles que suportam desde o acesso cotidiano às redes sociais até operações críticas de mercados financeiros, reuniões empresariais e comunicação entre líderes mundiais[4][5].
Portanto, os cabos submarinos são fundamentais para o funcionamento da internet moderna, sustentando a economia digital global, conectando pessoas, empresas e governos em uma escala jamais vista na história. Investimentos contínuos em novas tecnologias e infraestrutura asseguram que essa rede vital evolua para suportar o crescimento da comunicação mundial com maior velocidade, capacidade e segurança.

