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A controversa cena do rato em O Abismo, clássico de James Cameron lançado em 1989, voltou a ser assunto recentemente após o filme ser retirado do catálogo do Disney+ no Reino Unido. O motivo foi a presença da cena em que um rato real é submerso em fluido fluorocarboneto, dentro da narrativa do longa. Mesmo que o animal tenha sobrevivido, a cena foi considerada inaceitável por organizações de proteção animal, o que levou a sua exclusão obrigatória de exibições no Reino Unido desde a estreia do filme em cinemas, DVDs e televisão, conforme exigido pelas leis locais de proteção animal, como o Cinematograph Films (Animals) Act de 1937 e a Video Recordings Act de 1984. Recentemente, o filme foi disponibilizado na plataforma de streaming Disney+ sem que essa cena fosse editada, o que gerou indignação de ONGs como a RSPCA (Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra Animais), que criticaram o suposto vácuo regulatório que permite que cenas proibidas em outras mídias sejam exibidas em serviços de streaming. Após pressão pública e campanhas de ativistas, o filme foi retirado do catálogo britânico até que uma versão devidamente editada seja disponibilizada. Importante destacar que o caso reacendeu o debate sobre o tratamento de animais em produções artísticas e a necessidade de atualização das normas de censura para incluir plataformas digitais. Para esclarecer, a cena em questão mostra o personagem Monk realizando uma experiência de respiração líquida, utilizando o rato para demonstrar a técnica. Durante as filmagens, foram usados cinco ratos e os cortes foram feitos para evitar mostrar sinais de sofrimento animal, mas, ainda assim, a cena foi reprovada por órgãos de proteção animal em diferentes países, inclusive nos Estados Unidos, onde a organização American Humane criticou publicamente a necessidade da cena para o filme. A situação reforça a importância de revisitar clássicos do cinema sob novas perspectivas éticas e legais, adaptando as produções antigas aos valores contemporâneos em relação ao bem-estar animal e à responsabilidade das plataformas de streaming.

