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Um jovem CEO de 22 anos chamado Daksh Gupta, fundador da empresa de software Greptile, tem gerado grande polêmica por exigir que seus funcionários cumpram uma jornada de trabalho de até 80 horas semanais, incluindo dias que começam às 9 da manhã e podem se estender além das 23 horas, com trabalho frequente aos finais de semana e recomendações claras de que o ambiente é altamente estressante e não tolera desempenho abaixo do esperado. Ele admite publicamente que sua empresa não oferece equilíbrio entre vida pessoal e profissional, algo que deixa claro a todos os candidatos nas entrevistas para evitar surpresas[2].
Essa prática, além de ser controversa do ponto de vista ético e de saúde mental — pois pode levar a problemas como a síndrome de burnout, muito comum entre trabalhadores submetidos a excesso de pressão e jornadas exaustivas — também é ilegal segundo a legislação trabalhista brasileira. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que a jornada máxima de trabalho normal não pode ultrapassar 8 horas diárias e 44 horas semanais, com a obrigatoriedade de intervalos para descanso e alimentação. Horas que excedem esse limite devem ser pagas como horas extras, com adicional mínimo de 50% e o limite diário para horas extras é de até duas horas. Escalas especiais podem divergir, mas esses casos são exceções, como plantões médicos e outras situações previstas em lei[1][3].
Ao impor uma carga horária de 80 horas semanais, a empresa não apenas contraria a legislação vigente, mas também coloca os colaboradores em risco de desgaste físico e mental, comprometendo sua saúde e qualidade de vida. O respeito à legislação é fundamental para assegurar um ambiente de trabalho sustentável e mais produtivo a longo prazo. Empresários e líderes precisam buscar modelos que conciliem alta produtividade com a saúde e o bem-estar dos seus times, pois o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é essencial para a motivação e criatividade, principalmente nas gerações mais jovens, como a Geração Z, que valorizam esse aspecto em seus empregos[2].
Além disso, casos como esse reforçam a importância de conhecer os direitos trabalhistas para evitar abusos e denunciar práticas ilegais que impactam negativamente a vida dos trabalhadores. A sobrecarga excessiva e a ausência de equilíbrio entre trabalho e vida pessoal podem levar a graves consequências não apenas para o indivíduo, mas para o coletivo e para o próprio desempenho empresarial no longo prazo. Portanto, vale lembrar que jornadas extremas não são modelo de sucesso e que o respeito aos limites legais é um pilar básico para um ambiente de trabalho saudável e justo[1][3].

