A China acaba de inaugurar a primeira loja 4S do mundo dedicada exclusivamente a robôs humanoides, chamada Robot Mall, localizada no distrito de Yizhuang, em Pequim. Com quatro andares e cerca de 4000 metros quadrados, o espaço reúne mais de 50 modelos diferentes de robôs humanoides desenvolvidos por mais de 300 empresas, combinando venda, peças de reposição, manutenção técnica e pesquisa de satisfação do cliente, o que representa um avanço significativo para a indústria de robótica[1][5].
Este centro pioneiro oferece uma experiência futurista, permitindo que visitantes vejam robôs que atuam em diversas funções, desde atendimento ao cliente até tarefas mais complexas em setores como saúde, logística, varejo e educação. A loja também integra serviços de diagnóstico técnico e ajustes em tempo real, possibilitando uma adaptação rápida das máquinas às necessidades dos usuários e preparando o terreno para uma adoção mais ampla da robótica em ambientes residenciais e industriais[3][5].
O Robot Mall foi inaugurado simultaneamente ao início da Conferência Mundial de Robôs 2025 em Pequim, que também sediará os primeiros Jogos Mundiais de Robôs Humanoides, nos quais Portugal participará com uma equipe de futebol formada por estudantes da Universidade do Minho, demonstrando o crescente interesse global pela tecnologia de robótica humanoide[1].
O mercado global de robôs humanoides está em rápida expansão, avaliado em 1,8 bilhões de dólares em 2023, com perspectivas de chegar a mais de 13 bilhões nos próximos cinco anos. Esse crescimento é impulsionado por robôs cada vez mais sofisticados, equipados com inteligência artificial capaz de aprender, reconhecer voz, interpretar emoções e executar tarefas repetitivas ou perigosas, como exemplifica o robô Optimus da Tesla, projetado para atuar em ambientes humanos e realizar atividades cotidianas[2].
Além do varejo e da indústria, os robôs humanoides com IA estão revolucionando áreas como saúde, educação, entretenimento e cuidados com idosos. Exemplos atuais incluem robôs que auxiliam em hospitais monitorando sinais vitais e oferecendo companhia a pacientes, e robôs professores que interagem e ensinam crianças. No campo da logística, robôs autônomos operam em armazéns realizando tarefas com precisão, enquanto no varejo já são comuns robôs recepcionando clientes e fornecendo informações[4].
A ambição da China de se tornar líder global em robótica é evidente no investimento em políticas públicas e subsídios para acelerar pesquisas e adoção da tecnologia, com a meta de alcançar autossuficiência e ultrapassar concorrentes como os Estados Unidos até 2027. A inauguração do Robot Mall marca, portanto, uma etapa estratégica para consolidar seu domínio no mercado de robôs inteligente, contribuindo para uma transformação profunda na interação entre humanos e máquinas no futuro próximo[3][5].
Essa revolução dos robôs humanoides com inteligência artificial representa uma mudança paradigmática na forma como vivemos, trabalhamos e consumimos tecnologia, trazendo à realidade inovações que antes faziam parte apenas da ficção científica. O futuro aponta para uma convivência crescente e produtiva entre humanos e robôs em diversos aspectos do cotidiano.
