A cor do seu cabo Ethernet não é só para enfeite, é uma linguagem visual fundamental na organização de redes. Muita gente acha que a cor indica o desempenho, mas não é bem assim: a categoria do cabo, que define sua velocidade, vem sempre impressa nele. A cor serve para outra coisa: facilitar a identificação e gestão dos cabos, principalmente em ambientes com centenas ou milhares de conexões, como data centers e grandes empresas.
Apesar de não existir um padrão universal, algumas cores são amplamente adotadas:
– Cinza, branco ou preto: uso doméstico e de escritório, os mais comuns.
– Azul: conexões gerais, servidores e estações de trabalho.
– Amarelo: cabos PoE (Power over Ethernet), que fornecem energia além de dados, usados em câmeras IP e telefones VoIP.
– Verde: para ligar diretamente dois dispositivos, como computadores, sem intermediários.
– Vermelho: reservado para ligações críticas, como segurança e emergência.
– Laranja e roxo: menos comuns, mas podem ter usos específicos em certas empresas.
Essa padronização ajuda a evitar erros, facilita manutenções e torna a rede mais eficiente. Em casa, talvez você nem perceba, mas em ambientes profissionais, essa linguagem visual é essencial para manter tudo funcionando sem confusão.
Além disso, é importante lembrar que a cor não afeta a velocidade ou o desempenho do cabo. O que importa mesmo é a categoria (Cat 5e, Cat 6, Cat 6a, etc.), que define a capacidade de transmissão de dados. Então, na próxima vez que for escolher um cabo, preste atenção na categoria, não na cor. Mas se quiser organizar melhor sua rede, aproveite essa linguagem visual e escolha as cores de acordo com o uso!
Fonte: IGN, Retrosaria MKD, TargetHD
