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O ano de 2023 representou um período crítico e desafiador para a Disney, que vivenciou um desempenho abaixo do esperado em suas bilheterias, marcando um dos piores anos da empresa em mais de uma década. Após anos dominando o mercado com sucessos bilionários, em 2023 nenhum filme do estúdio ultrapassou a marca de 1 bilhão de dólares em arrecadação global, algo que não acontecia desde 2014, excluindo os anos da pandemia[1][2][3].
O último lançamento de 2023, a animação Wish: O Poder dos Desejos, com orçamento em torno de 200 milhões de dólares, arrecadou apenas 82 milhões mundialmente em seus dois primeiros fins de semana, demonstrando a dificuldade do estúdio em atrair o público para sessões presenciais[1][3]. Outros filmes de grande orçamento como As Marvels (cerca de 220 milhões de dólares de orçamento), Indiana Jones e o Chamado do Destino (aproximadamente 295 milhões), Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (com 200 milhões) e Mansão Mal-Assombrada (150 milhões) também fracassaram comercialmente, gerando prejuízos significativos, totalizando aproximadamente 628 milhões de dólares em perdas para a Disney em 2023 quando se consideram produção, marketing e outras despesas associadas[2][3][4].
Mesmo lançamentos muito aguardados como a versão live-action de A Pequena Sereia, que teve um orçamento próximo a 300 milhões de dólares, não atingiram o desempenho esperado, arrecadando cerca de 570 milhões globalmente — valor insuficiente para garantir lucro líquido diante dos altos custos[2][3]. Por sua vez, Guardiões da Galáxia Vol. 3 foi o filme de maior bilheteria do estúdio no ano, com cerca de 845 milhões de dólares arrecadados, mas mesmo esse resultado ficou aquém das expectativas, especialmente considerando o contexto de sua trilogia e as metas habituais do MCU[1][2].
Esse cenário negativo afetou todos os setores da Disney, desde produções da Marvel e remakes live-action até títulos da Lucasfilm, evidenciando uma crise profunda no modelo tradicional de blockbuster com orçamentos elevados. A preocupante sequência de fracassos levou a empresa a iniciar uma revisão estratégica de seus projetos futuros, buscando adaptar-se a um mercado em transformação e a um público que demonstra menor interesse em ir aos cinemas[1][2][3].
Além dos números e dos prejuízos financeiros, essa fase de 2023 ressalta também desafios criativos e competitivos para a Disney, que enfrenta concorrência crescente de outras produtoras e mudanças nos hábitos de consumo de conteúdo. O impacto vai além do caixa, influenciando decisões de liderança e o posicionamento da empresa no âmbito global do entretenimento.

