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O ano de 2023 marcou um momento crítico para a Disney no cinema, com resultados financeiros aquém das expectativas e diversos lançamentos considerados fracassos de bilheteria. Após anos dominando o mercado com filmes que ultrapassaram a marca de um bilhão de dólares em arrecadação, a empresa não conseguiu emplacar nenhum título nesse patamar desde 2014, descontando os anos da pandemia que afetaram toda a indústria[1][2].
O último lançamento do ano, a animação “Wish: O Poder dos Desejos”, celebrando o centenário da Disney, arrecadou apenas cerca de 82 milhões de dólares mundialmente em suas primeiras semanas e sua estreia no Brasil estava programada somente para janeiro do ano seguinte[1][2]. Além dela, títulos de grande investimento como “As Marvels”, “Indiana Jones e o Chamado do Destino” e “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” tiveram desempenho financeiro ruim, acumulando prejuízos significativos que, somados, ultrapassam 600 milhões de dólares[3].
Mesmo o remake live-action de “A Pequena Sereia”, apesar de não ser um fracasso completo, arrecadou 569 milhões de dólares, valor muito abaixo dos remakes anteriores da Disney, como “O Rei Leão” e “A Bela e a Fera”, que bateram recordes bilionários[1][2]. O maior sucesso de 2023 da Disney foi “Guardiões da Galáxia Vol. 3” com 845 milhões, mas mesmo esse resultado foi considerado insuficiente para as ambições do estúdio[1].
Diversos fatores contribuem para esse cenário desafiador. O público tem migrado cada vez mais para o consumo de conteúdo via streaming, principalmente pela popularidade do Disney+, o que reduz o apelo dos lançamentos nos cinemas[4]. Além disso, o elevado custo de produção e marketing, que frequentemente ultrapassa 200 milhões de dólares por filme, cria uma pressão alta para que as bilheterias superem esses investimentos, algo que não tem ocorrido com frequência[4][5].
Analistas indicam que a própria estratégia da Disney, que valorizou muito a franquia Marvel e os remakes, pode estar saturada, causando esgotamento na audiência[4]. Também pesa o efeito da concorrência crescente de outras produtoras e a mudança no comportamento do público, que hoje prefere assistir lançamentos no conforto de casa.
Esse contexto faz com que a Disney reavalie seus projetos futuros e estratégias de lançamento, buscando um equilíbrio entre cinema e streaming, além de diversificar seu portfólio para tentar recuperar a confiança do público e dos investidores. A performance dos próximos lançamentos, como “Divertida Mente 2”, “Frozen 3” e novas sequências de grandes títulos, será crucial para o futuro da empresa no mercado audiovisual[4].
Em resumo, 2023 foi um ano de perdas e desafios para a Disney no cinema, interrompendo um ciclo de sucessos históricos e colocando o estúdio diante de um momento de transformação e adaptação à nova realidade do entretenimento mundial[1][2][3][4][5].

