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Death Stranding 2: On the Beach é um jogo que carrega uma profundidade emocional e temática que vai muito além da ação e exploração tradicionais. O criador Hideo Kojima compartilhou que a experiência da pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo na criação da sequência, moldando o enredo e as mensagens transmitidas no jogo. Enquanto o primeiro Death Stranding, lançado em 2019, focava no medo da fragmentação social e na urgência de reconectar pessoas isoladas, a pandemia trouxe a Kojima uma reflexão mais complexa sobre as conexões humanas. Ele percebeu que nem toda conexão é benéfica ou desejável, e esse sentimento é explorado ao longo da narrativa de Death Stranding 2, com símbolos e cenas que convidam o jogador a refletir sobre o significado e as consequências de estar conectado em excesso[1][3].
Durante a pandemia, as limitações impostas pela necessidade de isolamento social e o aumento do uso da tecnologia para comunicação virtual provocaram em Kojima uma visão crítica sobre a forma como nos relacionamos hoje. Ele destacou que, apesar do avanço tecnológico e do discurso sobre metaverso e conexão digital, essas interações virtuais não substituem o encontro humano real, que muitas vezes acontece de forma inesperada e espontânea. Essa tensão entre estar conectado e manter a individualidade permeia a atmosfera do jogo, tornando a experiência mais rica e atual para os jogadores[1][3][4].
Além do tema, a evolução técnica na transição do PlayStation 4 para o PlayStation 5 permitiu melhorias significativas na jogabilidade e nos gráficos, proporcionando uma imersão ainda maior. Kojima revisitava o enredo e as mecânicas para garantir que o jogo capturasse as nuances das mudanças sociais causadas pela pandemia, ajustando o roteiro para que jogadores só compreendam completamente suas mensagens ao final da história. Essa complexidade reforça a intenção de Kojima de criar um título que não apenas entreta, mas também provoque uma reflexão profunda sobre a humanidade e suas conexões[3].
O lançamento de Death Stranding 2, em 26 de junho de 2025, foi amplamente celebrado, com críticas positivas destacando a profundidade narrativa e as inovações técnicas. Kojima expressou sua gratidão aos fãs, reconhecendo que, em vários momentos durante o desenvolvimento, especialmente em meio à pandemia, parecia quase impossível concluir o projeto. Mesmo com esses desafios, o resultado final é um jogo que combina arte, ciência social e tecnologia para entregar uma experiência única[2][4].
Para quem se interessa pelo impacto da pandemia nas formas de relacionamento humanizado e pela inovação na criação artística em tempos difíceis, Death Stranding 2 oferece uma narrativa poderosa e atual. Ele nos convida a pensar sobre como encaramos a conexão com o outro em um mundo cada vez mais digital, destacando que a verdadeira comunicação vai além do simples ato de estar conectado. Em suas palavras e no próprio jogo, Kojima questiona: qual é o custo dessa conexão? E será que devemos sempre estar conectados? Essas perguntas fazem parte da jornada que Death Stranding 2 propõe, tornando-o uma obra relevante e instigante para o público contemporâneo[1][3][4].
