Death Stranding 2: On The Beach é a aguardada sequência do aclamado jogo Death Stranding, criado por Hideo Kojima, que expande e aprofunda a complexa narrativa e ambientação do primeiro título. No universo da franquia, o mundo foi devastado por um evento apocalíptico chamado Death Stranding, que causou fissuras entre o mundo dos vivos e dos mortos, trazendo à tona criaturas conhecidas como “BTs” que ameaçam a sobrevivência humana. Entrelaçada à mecânica é uma metáfora potente sobre a reconexão humana em tempos de isolamento.
Neste novo capítulo, a trama avança para um cenário global mais amplo, mostrando que os efeitos catastróficos do Death Stranding não se limitaram apenas aos Estados Unidos. A região do México foi severamente afetada pela “Maré de Morte”, um fenômeno gerador das explosões chamadas Anulações, causadas pelo contato entre seres humanos e essas entidades espectrais. A sociedade se fragmentou ainda mais, tomada pelo medo e pela desconfiança. O protagonista Sam Porter Bridges, que possui uma habilidade rara chamada DOOMS – que o torna capaz de perceber as presenças dos BTs –, recebe a missão de expandir a rede quiral, um sistema quântico de comunicação que pode reconstruir os laços entre as cidades isoladas, agora também incluindo o México.
A jogabilidade em Death Stranding 2 mantém a essência de entrega e exploração, mas traz novidades importantes para aprimorar a experiência. O jogador pode contar com uma árvore de habilidades mais robusta, que influencia aspectos como transporte, combate e furtividade, além de permitir personalização conforme a estratégia preferida. A organização das cargas foi facilitada, com um sistema mais intuitivo e acesso rápido para o gerenciamento, o que reduz obstáculos típicos da logística no jogo. A quantidade de veículos e equipamentos, incluindo exoesqueletos, escadas, cordas e dispositivos portáteis de construção como impressoras 3D, foi ampliada, garantindo maior liberdade para explorar um mundo hostil e imprevisível de forma mais dinâmica.
O jogo também apresenta um final secreto logo no início, um detalhe sutil que pode passar despercebido, aumentando a complexidade e a profundidade da narrativa para aqueles atentos aos detalhes. Essa característica reforça o estilo único da obra de Kojima, sempre pontilhada de mistérios e camadas simbólicas que convidam à reflexão e à interpretação pessoal.
Além da história e da jogabilidade, Death Stranding 2 mantém sua atmosfera envolvente e o tom emocional que marcou o primeiro jogo, com personagens construídos por meio de atuações de peso, incluindo Norman Reedus no papel de Sam. A combinação entre um enredo denso, mecânicas evoluídas e um universo rico em simbolismos faz deste título uma experiência singular para jogadores que apreciam games que misturam arte, narrativa e inovação técnica.
Para quem acompanha o desenvolvimento e os detalhes da franquia, é interessante saber que o icônico logo do jogo original, uma mão negra com formato surreal, é na verdade a própria mão de Kojima, simbolizando a conexão pessoal do criador com sua obra e reforçando a ideia de que Death Stranding é uma experiência que transcende o simples entretenimento. A chegada de Death Stranding 2 aos consoles PlayStation 5 ainda em 2025 promete elevar ainda mais essa jornada emocional, oferecendo a fãs e novatos uma imersão profunda em um mundo fragmentado que clama por reconexão em múltiplos níveis.