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Elon Musk é conhecido por sua visão intensa sobre trabalho e produtividade, frequentemente defendendo jornadas de trabalho extremamente longas, que ultrapassam a tradicional carga horária de 40 horas semanais. Ele já afirmou que trabalhar entre 80 e 100 horas por semana é uma necessidade para quem deseja alcançar grandes feitos e transformar o mundo, como aconteceu com suas empresas Tesla, SpaceX, Boring Company e Neuralink. Segundo ele, esse esforço extra acelera os resultados: “Se outras pessoas trabalham 40 horas por semana e você trabalha 100, em quatro meses você terá feito o que eles levam um ano para conquistar”[1][2].
Mais recentemente, Musk elevou essa perspectiva ao sugerir que jornadas de até 120 horas semanais seriam ainda mais eficazes, especialmente em ambientes de alta pressão, como um departamento governamental americano chamado DOGE, onde ele propõe que os funcionários trabalhem até 17 horas por dia sem folgas, em uma busca por alta eficiência e superação da burocracia tradicional. Ele compara sua própria carga horária com a de seus concorrentes, que supostamente trabalham apenas 40 horas semanais, e atribui sua vantagem competitiva justamente a esse esforço superior[3][4][5].
Essa defesa de jornadas extenuantes não é exclusividade de Musk. Outra referência do setor tecnológico, Sergey Brin, cofundador do Google, também defende cargas horárias elevadas, sugerindo que sua equipe de inteligência artificial trabalhe 60 horas por semana para manter a liderança na inovação, criticando quem não segue esse ritmo como improdutivo[5].
Porém, especialistas em saúde e produtividade alertam para os perigos de jornadas muito longas. O excesso de trabalho pode trazer sérios riscos à saúde física e mental, incluindo aumento das chances de doenças como demência e queda no desempenho cognitivo. Além disso, pesquisas mostram que países com menos horas trabalhadas costumam ser mais produtivos, refletindo melhor equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Portanto, embora a narrativa de Musk seja inspiradora para alguns, ela também levanta debates importantes sobre sustentabilidade, direitos dos trabalhadores e qualidade de vida no ambiente profissional[3][5].
Em resumo, o debate sobre jornadas de trabalho extremas, como as defendidas por Musk, reflete uma tensão entre o desejo de alta produtividade e os limites que o corpo e a mente humanos podem suportar. Para quem busca inspiração e sucesso, entender esses diferentes pontos de vista é fundamental para encontrar um equilíbrio saudável entre esforço e bem-estar.
