Alan Weslley Games Noticias Games Epic Games sob Fogo: Processos, Multas Bilionárias e Acusações de Vício em Jogos

Epic Games sob Fogo: Processos, Multas Bilionárias e Acusações de Vício em Jogos

Epic Games sob Fogo: Processos, Multas Bilionárias e Acusações de Vício em Jogos

Epic Games sob Fogo: Processos, Multas Bilionárias e Acusações de Vício em Jogos

Epic Games, a gigante por trás do fenômeno Fortnite, está no centro de múltiplas controvérsias e processos que abalaram o mercado de jogos digitais e levantaram importantes debates sobre práticas comerciais, proteção do consumidor e saúde mental dos jogadores.

Primeiramente, a empresa enfrentou batalhas judiciais contra Apple e Google devido às políticas rígidas dessas plataformas sobre pagamentos dentro dos aplicativos. Em uma decisão marcante, a justiça dos Estados Unidos determinou que Apple violou uma liminar ao tentar restringir Fortnite, obrigando a abertura para sistemas de pagamento alternativos sem que a Apple cobrasse sua tradicional taxa de 27%. Após longa disputa, Fortnite retornou ao App Store com esse sistema em maio de 2025, embora as restrições e recursos tenham sido objeto de novos embates legais[1].

Outro ponto grave envolve um acordo bilionário para solucionar uma ação coletiva movida pela Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos, que acusou a Epic Games de práticas enganosas para incentivar compras indesejadas dentro do jogo, incluindo cobranças não autorizadas por crianças sem consentimento dos pais. O acordo prevê o pagamento de 520 milhões de dólares, sendo 245 milhões destinados a ressarcimentos e 275 milhões em multas civis. Em junho e julho de 2025, a FTC iniciou a distribuição de mais de 126 milhões em reembolsos para quase um milhão de jogadores, e o prazo para quem ainda deseja solicitar restituição encerrou-se em 9 de julho de 2025. Estes pagamentos podem ser recebidos via cheque ou PayPal, com prazos para resgate estabelecidos, e a Epic Games terá que implementar políticas mais rígidas para garantir consentimento explícito antes das cobranças[2][3][5][6].

Além das questões financeiras e jurídicas, a Epic Games também é alvo de processos por supostamente explorar práticas que estimulam comportamento viciante, especialmente em públicos jovens. A empresa é acusada de usar mecânicas de compras dentro do jogo, caixas de loot e sistemas de recompensas que mantêm os jogadores engajados compulsivamente, contribuindo para ansiedade, depressão e problemas físicos. Familiares dos usuários denunciam a falta de alertas adequados sobre os riscos do uso excessivo do jogo. Ainda que não haja uma ação coletiva definitiva sobre vício em games, casos individuais estão sendo organizados para julgamento conjunto, buscando reparação pelos danos causados por estas estratégias consideradas predatórias[4].

Esses episódios evidenciam o crescente desafio regulatório e ético que as grandes desenvolvedoras enfrentam, equilibrando lucros e a responsabilidade diante de uma base de fãs global, incluindo crianças e adolescentes. O caso Fortnite mostra que o debate sobre monetização, direitos do consumidor e saúde mental no mundo dos jogos digitais está mais relevante do que nunca, trazendo mudanças significativas tanto nas políticas internas das empresas quanto na legislação relacionada aos jogos eletrônicos.

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