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Recentemente, três ex-executivos da Ubisoft foram condenados por um tribunal francês por assédio sexual, moral e comportamento ameaçador que ocorreram dentro da empresa durante vários anos. Thomas François, ex-vice-presidente editorial da Ubisoft, recebeu a pena mais severa: três anos de prisão com sursis e multa de 30 mil euros, por assédio moral, sexual e tentativa de agressão sexual. Entre as acusações contra ele estão ações graves como obrigar uma funcionária a fazer o pino usando saia, cumprimentar pessoas com nomes inapropriados, tentar tocar órgãos genitais de funcionários como parte de um “jogo” e até tentar beijar homens de surpresa. Além dele, Serge Hascoët, ex-número dois da empresa, foi condenado a 18 meses de prisão suspensa e multa por assédio moral e cumplicidade em assédio sexual, enquanto Guillaume Patrux recebeu 12 meses de prisão com sursis e multa por assédio moral[1][3].
Essas condenações são resultado de um processo que expôs uma cultura tóxica na Ubisoft, muitas vezes apelidada de “cultura Ubi”, marcada por assédio sexual e psicológico sistemático. O caso ganhou repercussão nacional e internacional como um marco semelhante ao movimento MeToo, mas focado na indústria dos games. A denúncia foi iniciada por um grupo de jovens funcionários que romperam o silêncio e denunciaram os abusos após investigações internas motivadas pela repercussão da mídia[1][5].
A sentença reforça um importante precedente para o setor corporativo, demonstrando que comportamentos abusivos não podem ser tolerados, mesmo em empresas gigantes do entretenimento, e que executivos em cargos de liderança são diretamente responsáveis pela criação e manutenção do ambiente de trabalho. A advogada dos demandantes afirmou que essa decisão representa um alerta para todas as empresas sobre a necessidade de combater gestão tóxica e proteger os trabalhadores contra abusos[1].
Este caso da Ubisoft evidencia que o ambiente dos jogos eletrônicos, historicamente associado a práticas de exclusão e assédio, começa a passar por transformações importantes, impulsionadas pela denúncia coletiva e maior responsabilização legal. Muitas empresas do setor têm buscado adotar políticas mais rigorosas de combate ao assédio e promover a diversidade e a inclusão para reverter esse cenário. Ainda assim, especialistas alertam que mudanças profundas são necessárias para garantir locais de trabalho seguros e respeitosos em toda a indústria dos videogames[1][5].
Para além da Ubisoft, este episódio reforça para todas as organizações a importância de implementar canais efetivos para denúncias, ações rápidas e transparentes contra abusos e treinamentos constantes para formar uma cultura organizacional saudável, onde o respeito mútuo seja a regra. Combater o assédio sexual e moral no ambiente de trabalho é um desafio que exige comprometimento coletivo e que impacta diretamente no bem-estar dos colaboradores e na reputação das empresas.
Portanto, a condenação dos ex-executivos da Ubisoft representa não apenas uma vitória judicial, mas um marco simbólico na luta contra o assédio na indústria dos jogos, inspirando outras vítimas a denunciarem e empresas a adotarem posturas mais responsáveis e éticas em seus ambientes de trabalho. A revolução cultural está em curso, e cada passo conta para construir espaços mais justos, seguros e inclusivos para todos.

