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Recentemente, um caso chamou atenção no universo da tecnologia e do consumo: um jogador comprou um SSD anunciado como novo e acabou sendo enganado porque o produto era usado. Ao reclamar e pedir reembolso, o vendedor chegou a ameaçar chamar a polícia. Esse tipo de golpe, infelizmente, não é isolado e reflete um problema crescente no mercado de eletrônicos e componentes usados.
Um esquema comum envolve a venda de dispositivos de armazenamento, como HDs e SSDs, usados ou remanufaturados, que são fraudulentamente vendidos como se fossem novos. No caso específico dos HDs da Seagate, já foi identificado que criminosos utilizam técnicas sofisticadas para adulterar dados de monitoramento interno dos discos rígidos, como os registros SMART e FARM, usados para indicar o tempo de uso e a confiabilidade do equipamento. Isso dificulta a identificação do produto usado, mesmo por consumidores atentos e técnicas especializadas, levando a centenas de denúncias em vários países, incluindo Brasil, Austrália e Japão. Muitos desses discos adulterados vêm de fazendas de mineração de criptomoedas desativadas na China, onde o hardware sofreu desgaste intenso antes de ser remarcado e vendido como novo.
Além dos HDs, outras marcas de memória e hardware também enfrentam problemas de falsificação e venda irregular, como a Kingston, que em 2020 teve de denunciar sites que usavam ilegalmente seu nome para comercializar produtos falsificados ou de procedência duvidosa. A empresa reforça que vende seus produtos exclusivamente por meio de distribuidores oficiais e lojas autorizadas, recomendando cautela ao consumidor na hora da compra.
Esses golpes são parte de um cenário maior de fraudes digitais e comerciais, que também incluem falsificação de lojas online, phishing, smishing e vishing—fraudes realizadas via internet, SMS e chamadas telefônicas, onde criminosos buscam obter dados e aplicar golpes financeiros. No caso das vendas de produtos falsificados ou usados vendidos como novos, o consumidor deve estar atento a sinais como preços muito abaixo do mercado, vendedores com pouca reputação e falta de garantias claras.
Para se proteger, é fundamental comprar hardware e eletrônicos sempre de lojas e distribuidores confiáveis, verificar a autenticidade do produto usando ferramentas de diagnóstico oficial fornecidas pelos fabricantes e, ao desconfiar de qualquer irregularidade, exigir reembolso e denunciar o caso às autoridades competentes. Fabricantes como a Seagate mantêm canais de denúncia para ajudar a combater esses golpes, além de orientarem revendedores a adquirirem produtos apenas de distribuidores certificados.
Portanto, diante do aumento das fraudes envolvendo vendas de SSDs, HDs e outros componentes usados como novos, o consumidor precisa redobrar a atenção, optar por canais oficiais de venda e buscar orientação técnica para evitar prejuízos. O conhecimento sobre esses golpes é a melhor arma para prevenir que mais pessoas sejam lesadas nesse mercado que movimenta bilhões e atrai criminosos cada vez mais sofisticados.

