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O Google está implementando mudanças significativas na forma como aceita aplicativos em sua plataforma Google Play, dando um fim à era do Android completamente aberto para desenvolvedores. A partir de 31 de agosto de 2025, todas as novas apps e atualizações enviadas ao Google Play precisarão seguir regras estritas para garantir maior segurança e transparência aos usuários.
Uma das maiores mudanças é a exigência de que todos os desenvolvedores confirmem sua identidade real para publicar aplicativos. Isso visa combater práticas fraudulentas e melhorar a confiança na loja, já que agora será possível associar cada app a um desenvolvedor identificado legalmente. Além disso, os desenvolvedores com contas pessoais criadas a partir de novembro de 2023 precisam executar testes rigorosos, incluindo um teste fechado com pelo menos 12 usuários participantes ativos há pelo menos 14 dias, antes de poderem lançar seus aplicativos para o público[5].
Também será obrigatório que os aplicativos novos e atualizações direcionem seu público para as versões mais recentes do Android: a partir de agosto de 2025, as apps deverão focar no Android 15 (API 35) ou superior, enquanto para Wear OS, Android Automotive e Android TV, o alvo mínimo será o Android 14 (API 34). Essa exigência assegura que os apps aproveitem ao máximo melhorias de segurança, desempenho e experiência do usuário introduzidas nas versões mais recentes do sistema operacional[1][2][4]. Aplicativos que não forem atualizados para esses níveis de API a partir de agosto de 2025, deixarão de estar disponíveis para usuários em dispositivos com versões mais recentes do Android.
Outra inovação importante está ligada às ferramentas de desenvolvimento. O Android Studio, ferramenta oficial para criar apps, tem recebido melhorias com foco em inteligência artificial, principalmente com o lançamento do Gemini 2.5 Pro, que ajuda desenvolvedores a criar, testar e otimizar aplicativos de forma mais eficiente. A AI permite testar fluxos de usuários descritos em linguagem natural, agilizando a validação automática do app em vários dispositivos e reduzindo tempo gasto com testes manuais[3].
Essas mudanças refletem uma tendência global para elevar os padrões de qualidade e segurança em plataformas móveis. Com a confirmação da identidade dos desenvolvedores, Google visa coibir fraudes e fornecer ao usuário mais transparência sobre as origens dos aplicativos instalados, reduzindo riscos de malwares e apps maliciosos. Já a obrigatoriedade de uso de APIs mais atuais garante acesso a recursos modernos do sistema operacional e melhor experiência para os usuários finais.
Além disso, quem desenvolve para Android precisa se adaptar a essas novas regras e tecnologias para manter seus aplicativos competitivos e disponibilizados na Google Play. Para isso, é recomendável investir no aprendizado de Kotlin, linguagem oficial moderna e mais fácil para desenvolvimento Android, além de apostar em frameworks como Jetpack Compose para interfaces mais dinâmicas e produtivas. Cursos e comunidades especializadas já oferecem suporte para essa transição, ajudando programadores a dominar as boas práticas exigidas para 2025 e além[6].
Em resumo, o Google promove um rigor maior no controle da loja Google Play para garantir apps mais seguros e atualizados, estabelecendo um novo padrão na era do Android. Desenvolvedores precisam identificar-se oficialmente, garantir testes rigorosos e atualizar seus apps para APIs recentes para continuar disponíveis ao público. Usuários, por sua vez, vão receber apps mais confiáveis, em dispositivos com as mais recentes inovações e melhorias de desempenho.
