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Hideo Kojima está de volta com um dos projetos mais ambiciosos e misteriosos da sua carreira: OD, o jogo de terror experimental que promete quebrar todas as regras do gênero. Em uma nova entrevista, o criador de Metal Gear Solid e Death Stranding foi direto ao ponto: ele mesmo não tem certeza se OD vai funcionar como espera.
OD, cujo título completo é OD: Knock, é o primeiro episódio de uma antologia de terror desenvolvida pela Kojima Productions em parceria com a Xbox Game Studios. O jogo foi anunciado com o intrigante Knock Teaser, um trailer que mostra uma experiência em primeira pessoa, com elementos que lembram jogos de terror tradicionais como Resident Evil 7. Mas, segundo Kojima, isso é só uma isca. OD não será um jogo de terror comum. Na verdade, ele quer quebrar o próprio conceito de jogo de terror.
Em entrevista ao ananweb, Kojima explicou que, em projetos anteriores como Metal Gear e Death Stranding, ele inovou em narrativa e mundo, mas ainda se baseava em estruturas de gameplay conhecidas. Desta vez, a proposta é mais radical: mudar o modelo de serviço do jogo desde a base. Ele não revela exatamente o que isso significa, mas deixa claro que OD vai além de sustos e tensão. O objetivo é reinventar como a experiência é entregue ao jogador, talvez misturando gameplay, narrativa e elementos interativos de forma inédita.
Kojima brinca que o trailer de OD está cheio de pistas, e que quem prestar atenção e pensar bastante pode começar a entender o que está por trás do projeto. Ele já usou esse tipo de estratégia antes: o trailer de Metal Gear Solid 4 no Tokyo Game Show 2005 fez todo mundo acreditar que o jogo seria um FPS em primeira pessoa, quando na verdade era um jogo de ação em terceira pessoa. Com OD, a ideia parece ser a mesma: mostrar uma cara familiar para esconder uma proposta completamente inovadora.
OD é uma colaboração com Jordan Peele, o diretor de filmes de terror aclamados como Corra!, Nós e Nope. A parceria reforça o tom cinematográfico e experimental do projeto. O elenco anunciado inclui nomes como Hunter Schafer (Euphoria) e Sophie Lillis (It), além do saudoso Udo Kier, cuja participação pode ter sido afetada por seu falecimento. A fusão entre cinema e jogo é um dos pilares do projeto, com profissionais do cinema envolvidos não só na atuação, mas também em áreas-chave do desenvolvimento.
Ao mesmo tempo em que trabalha em OD, Kojima também está preparando Physint, seu próximo grande jogo de espionagem para PlayStation. Em tom bem-humorado, ele disse que poderia fazer um jogo de espionagem até dormindo, já que é um gênero que domina. Mesmo assim, ele quer inovar, trazendo uma nova mecânica central e empurrando ainda mais a fronteira entre cinema e jogo. Physint é visto como a culminação da sua carreira em jogos de espionagem, um sucessor espiritual de Metal Gear Solid, e não deve chegar antes do final de 2029.
Já OD é diferente. É um experimento. Um risco. Um jogo que pode não funcionar, mas que, se der certo, pode redefinir o que esperamos de um jogo de terror. Kojima sabe disso, e é justamente essa ousadia que torna o projeto tão fascinante. OD não é só um jogo: é uma tentativa de criar algo que ainda não existe, um novo tipo de experiência interativa que mistura medo, tecnologia e narrativa de forma inédita.
Enquanto esperamos mais detalhes, o melhor conselho de Kojima ainda vale: assista ao trailer de OD, olhe com atenção, pense bastante, e quem sabe você não descobre o que ele está realmente planejando.

