Holanda adota semana de quatro dias e lidera produtividade europeia

Holanda adota semana de quatro dias e lidera produtividade europeia
Holanda adota semana de quatro dias e lidera produtividade europeia

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A Holanda revolucionou o mercado de trabalho europeu através de uma mudança cultural gradual que não foi imposta por lei, mas adotada naturalmente pelas empresas e trabalhadores. O resultado é impressionante: a semana de quatro dias tornou-se a norma para muitos profissionais holandeses.

Os números revelam o sucesso desse modelo. Em 2023, a Holanda registrou apenas 32,2 horas de trabalho semanais, o menor índice da Europa, muito abaixo da França (36 horas), Alemanha (34 horas) e Itália (36,1 horas). Apesar de trabalharem menos, os holandeses mantêm uma produtividade notável de 45,3 euros por hora trabalhada, superando países como a Espanha, que registra apenas 29,4 euros por hora. Os salários também permanecem competitivos, com 16,2 euros brutos por hora, acima da média europeia de 14,9 euros.

Um economista do ING descreveu a situação assim: “A semana de quatro dias tornou-se muito, muito comum. Eu trabalho cinco dias e, às vezes, sou criticado por isso”. Essa frase resume perfeitamente como a mudança se naturalizou na sociedade holandesa. Muitos funcionários optam voluntariamente por trabalhar menos horas sem gerar insegurança no emprego, graças a uma cultura corporativa que valoriza o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Essa transformação não foi instantânea, mas resultado de políticas progressistas acumuladas ao longo de décadas, que priorizaram o bem-estar dos trabalhadores. A Holanda prova que é possível trabalhar menos, ganhar bem e ser mais produtivo quando existe um ecossistema que respeita a qualidade de vida humana. Um modelo que inspira outras nações a repensarem suas jornadas de trabalho.