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O Japão está dando um passo decisivo para retomar a liderança na indústria global de semicondutores ao fabricar seu primeiro transistor de 2 nanômetros (nm), um avanço tecnológico crucial que marca o início de uma nova era para o país. O projeto é conduzido pela Rapidus, uma startup criada há poucos anos, que conta com apoio maciço do governo japonês e de grandes corporações nacionais como Toyota, Sony, SoftBank e Mitsubishi. A meta é iniciar a produção em massa desses chips até 2027, impulsionando significativamente o desempenho e a eficiência energética dos semicondutores fabricados no Japão[3][6].
A tecnologia de 2nm representa um salto fenomenal frente aos processos anteriores, como o de 7nm, proporcionando ganhos de até 45% em performance e reduzindo o consumo de energia em até 75%. Isso é fundamental para a nova geração de dispositivos eletrônicos, inteligência artificial e tecnologias 5G e 6G, que demandam chips cada vez mais potentes e eficientes[1][4]. A Rapidus já iniciou a linha piloto em sua nova fábrica em Chitose, Hokkaido, onde realiza testes em equipamentos de litografia ultravioleta extrema (EUV), considerados essenciais para a construção de estruturas tão pequenas como os transistores de 2nm[3].
O Japão busca recuperar a competitividade perdida para gigantes como Estados Unidos, Taiwan (TSMC), Coreia do Sul (Samsung) e China, que dominam atualmente a produção e desenvolvimento de chips avançados. A rápida evolução da Rapidus, que passou de um conceito a testes práticos em menos de dois anos, ilustra a força desse esforço nacional apoiado também por investimentos governamentais que ultrapassam 6,5 bilhões de dólares[2][3][6]. Além disso, parcerias estratégicas com empresas internacionais, como a IBM nos Estados Unidos e centros de pesquisa na Europa e Ásia, ampliam a troca tecnológica e científica essencial para o sucesso do programa[3].
O desafio para o Japão não se limita somente à tecnologia, mas também à formação e retenção de profissionais altamente qualificados. A indústria global de semicondutores enfrenta uma demanda intensa por engenheiros, técnicos e especialistas, o que leva Rapidus a buscar talentos tanto nacionalmente quanto no exterior para garantir a operação e expansão de sua linha de produção[2].
Esse renascimento do setor de semicondutores japonês é um esforço conjunto entre governo, indústria e academia, com objetivo de criar um ecossistema completo e sustentável que permita ao país disputar a vanguarda tecnológica mundial. O sucesso nesse empreendimento poderá posicionar o Japão novamente entre os quatro principais fabricantes globais com capacidade para produzir chips de 2nm em larga escala, ao lado de TSMC, Samsung e Intel[2][3].
Portanto, a fabricação dos primeiros transistores de 2nm no Japão é um marco emblemático que demonstra a ambição do país para assegurar sua soberania tecnológica, fortalecer sua indústria nacional e contribuir significativamente para as tecnologias emergentes que moldarão o futuro da eletrônica global. A previsão é que, até 2027, a produção em massa desses chips esteja consolidada e que o Japão volte a figurar como uma referência essencial no mapa mundial da inovação em semicondutores[1][4][6].

