A colaboração entre o filme “Jurassic World Rebirth” e a Colossal Biosciences, uma empresa de biotecnologia, desperta interesse por sua abordagem inovadora em de-extinção. A Colossal Biosciences recentemente anunciou o nascimento de filhotes de lobo gigante, semelhantes aos lobos-gigantes extintos há cerca de 10.000 anos, conhecidos por seu tamanho e pelagem espessa. Esses animais são frequentemente comparados aos lobos da série “Game of Thrones”, devido à sua aparência impressionante.
A empresa também está trabalhando no projeto de reviver o mamute-lanoso, que poderia ser realizado em até três anos, com previsão de nascimento de filhotes em 2028. O CEO da Colossal Biosciences, Ben Lamm, destacou que o objetivo é não apenas reviver espécies extintas, mas também contribuir para a conservação e restauração de ecossistemas através da engenharia genética.
Embora a ideia de ressuscitar animais extintos seja fascinante, levanta questões éticas e científicas importantes. Diferentemente dos filmes da franquia “Jurassic Park”, que exploram a clonagem de dinossauros, a Colossal Biosciences enfatiza um foco em conservação e sustentabilidade, utilizando tecnologias de edição genética para fortalecer espécies em risco de extinção.
A colaboração com o diretor de “Jurassic World Rebirth”, Gareth Edwards, permitiu que a equipe da Colossal compartilhasse suas pesquisas e discutisse possíveis avanços futuros na de-extinção. Edwards expressou interesse em explorar a possibilidade de “equivalentes” de dinossauros, embora a ideia de reviver dinossauros seja considerada inviável devido à impossibilidade de obter DNA viável.
Essa parceria reflete a convergência entre a ficção científica e a realidade científica, destacando a complexidade e os desafios éticos envolvidos na de-extinção. A Colossal Biosciences continua a ser uma das principais empresas a linha de frente nessa área, promovendo discussões sobre a responsabilidade científica e a importância da conservação.