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Hideo Kojima, renomado diretor de jogos, revelou um fato surpreendente sobre o desenvolvimento de Death Stranding 2: ele fez mudanças significativas no roteiro e em momentos cruciais do jogo porque os testes iniciais indicavam que os jogadores estavam gostando demais da experiência. Para Kojima, esse “excesso de aprovação” apontava um problema — segundo ele, se todos gostam de algo, isso significa que é mainstream, convencional e “pré-digerido” para agradar. Ele não queria isso. Seu objetivo era criar uma obra que provocasse emoções fortes, dividisse opiniões e desafiasse os jogadores a sentir algo inesperado, mesmo que inicialmente não gostassem tanto. A ideia era que, com o tempo, esse impacto emocional singular faria com que as pessoas realmente amassem o jogo, algo que só acontece quando somos levados a mudar nossa percepção ou a enfrentar um conteúdo provocador.
Essa decisão foi confirmada pelo compositor Yoann Lemoine, conhecido como Woodkid, que trabalhou na trilha sonora do jogo e contou que, por volta da metade do desenvolvimento, Kojima os procurou dizendo “temos um problema”: os resultados dos playtests estavam “bons demais”. Como resposta, Kojima refez partes do roteiro para tornar a experiência mais polarizadora e emocionalmente intensa, afastando-se de um padrão comercial que agradasse a todos facilmente.
Essa postura reflete a personalidade artística e ousada de Kojima, que não busca simplesmente agradar o público, mas sim provocar uma transformação emocional. Ele enxerga valor em criar conteúdos que inicialmente desafiem e fragmentem a recepção do público, acreditando que o verdadeiro apreço vem quando algo nos faz sentir e refletir profundamente, mesmo que gere desconforto no começo.
Death Stranding 2, com seu desenvolvimento cheio de revisões pensadas para evitar a complacência, mostra como Kojima continua inovando no universo dos games, recusando-se a seguir fórmulas convencionais e buscando construir uma experiência que deixe uma marca emocional duradoura. Essa abordagem artística reforça a importância de jogos como uma forma de arte capaz de provocar debates, inquietações e conexões profundas com quem joga — muito além do simples entretenimento.
Com o lançamento previsto para 26 de junho, este título promete trazer não apenas a continuidade da narrativa única do primeiro jogo, mas também uma experiência ainda mais complexa e impactante, concebida para desafiar e envolver os jogadores não apenas pela mecânica, mas pela profundidade emocional e intelectual que Kojima insiste em imprimir em suas criações.

