Alan Weslley Games Noticias Highlander [1986], Highlander, Entertainment, Notícias, Cinema e TV Lima Duarte eternizou bordão tô certo ou tô errado em Roque Santeiro

Lima Duarte eternizou bordão tô certo ou tô errado em Roque Santeiro

Lima Duarte eternizou bordão tô certo ou tô errado em Roque Santeiro

Lima Duarte eternizou bordão tô certo ou tô errado em Roque Santeiro

Um dos bordões mais icônicos do cinema e da cultura popular brasileira completa quase 40 anos, sendo usado até hoje em competições e referências culturais. A frase “tô certo ou tô errado?”, criada e eternizada por Lima Duarte no papel de Sinhozinho Malta na novela clássica “Roque Santeiro”, é um exemplo marcante desse legado[1]. Essa expressão, acompanhada do gesto característico do personagem sacudindo o punho cheio de pulseiras de ouro, simbolizava o poder e a autoridade do fazendeiro — um recurso inventado por Lima para adaptar o personagem às limitações técnicas do som na época[1].

Lançada pela primeira vez em 1985, após uma longa censura da Ditadura Militar, “Roque Santeiro” é reconhecida como uma das maiores novelas da televisão brasileira, e esse bordão marcou para sempre a maneira como o personagem e a trama são lembrados[1]. Curiosamente, a frase nasceu também de um problema técnico: como Lima Duarte mexia muito as mãos, o som captado pelo microfone se confundia com o barulho das pulseiras. Para contornar isso, ele decidiu incorporar o som e o gesto na personalidade do personagem. Esse bordão, além de se popularizar no Brasil, transcende, tornando-se uma marca registrada em debates, competições e situações cotidianas onde se busca afirmar uma opinião com firmeza.

Além da força cultural da frase, “Roque Santeiro” teve papel importante na abertura para temas mais críticos e provocativos na televisão brasileira, enfrentando a censura da época e influenciando produções futuras. A criação dessa frase mostra como detalhes pequenos podem se tornar grandes símbolos quando combinados ao talento de um ator e à relevância da obra.

Assim, essa frase representa não apenas um momento histórico da televisão, mas também como o cinema, a TV e a cultura popular brasileira conseguem transformar elementos simples em fenômenos duradouros, influenciando gerações e até mesmo outras áreas, como competições e debates, em que a assertividade e o carisma são fundamentais.

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