NOVIDADE 🤩📲 SIGA NOSSO CANAL NO WHATSAPP: https://alanweslley.com.br/6yrc
Hoje o mangá não é mais uma cultura exclusiva do Japão — sua popularidade cresceu tanto globalmente que editoras japonesas estão buscando artistas fora do país para suprir a crescente demanda. Esse fenômeno surgiu devido à escassez de mão de obra qualificada no Japão, o que levou editoras como a Kadokawa a investir em talentos internacionais para continuar produzindo mangás de qualidade[1].
O mercado global de mangás está em rápida expansão. Estima-se que o valor do mercado mundial de mangá alcance mais de 42 bilhões de dólares até 2030, crescendo a uma taxa anual de quase 19% a partir de 2025. O crescimento é impulsionado pelo aumento do consumo digital, com plataformas como Shonen Jump+ e Manga Plus ganhando relevância, especialmente entre o público jovem acostumado a consumir conteúdo em smartphones e tablets. Além disso, o formato de webtoon, um estilo de quadrinhos digitais com rolagem vertical que surgiu na Coreia do Sul, também influencia o mercado global, fazendo com que editoras adaptem obras para atingir um público ainda maior[4].
No Japão, que continua sendo o epicentro da cultura dos mangás, há exemplos inspiradores de artistas estrangeiros que conquistaram seu espaço no mercado tradicional. Mangakás como Thiago Furukawa Lucas, conhecido pelo pseudônimo Yuu Kamiya, um brasileiro que alcançou grande sucesso com obras como No Game No Life e Itsuka Tenma no Kuro Usagi, mostram que é possível ultrapassar barreiras culturais e linguísticas e ter reconhecimento internacional[3]. A fluência no japonês é um requisito importante, mas artistas de várias partes do mundo vêm migrando para o mercado japonês de mangá, demonstrando que essa arte está cada vez mais globalizada.
No Brasil, iniciativas como a criação da Shonen West — inspirada na famosa Shonen Jump — contam com a participação de profissionais que vivenciaram a indústria japonesa, como Maurício Osamo, que trabalhou como assistente de renomados mangakás no Japão e hoje busca fomentar o mercado nacional. Projetos como esse mostram o amadurecimento e a profissionalização do mangá fora do Japão, estimulando a produção local e aumentando as possibilidades para artistas brasileiros[5].
Novos mangás lançados em 2025 refletem esse âmbito globalizado e diversificado. Títulos como My Hero Academia, Jujutsu Kaisen e One Piece continuam dominando as vendas, enquanto novas obras surgem provando que o interesse mundial pela cultura japonesa está longe de diminuir. A ascensão dessas séries também é reforçada pelo sucesso das adaptações para anime, que funcionam como um poderoso motor para o aumento do consumo de volumes impressos e digitais[2].
Portanto, o mangá hoje é uma cultura verdadeiramente *transnacional*, que ultrapassa fronteiras e reúne fãs e criadores de todo o mundo. O mercado em expansão, a digitalização das publicações e a integração de múltiplas culturas e estilos garantem que os mangás continuem crescendo e reinventando suas formas de conexão com públicos diversos. Essa transformação amplia oportunidades para artistas emergentes e fortalece o intercâmbio cultural, consolidando o mangá como uma linguagem artística global sem fronteiras.

