Microsoft aposta em IA após demissões e enfrenta críticas internas

Microsoft aposta em IA após demissões e enfrenta críticas internas
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A Microsoft tem enfrentado um momento de intensa reestruturação em sua força de trabalho, com cortes de empregos e uma aposta contundente em inteligência artificial. Recentemente, foi noticiado um episódio envolvendo um funcionário criticado por utilizar IA para criar anúncios de vagas, apenas poucas semanas após a realização de demissões. Esse caso chamou a atenção para questões éticas e de percepção interna sobre o papel da automação e da inteligência artificial no ambiente corporativo.

A Microsoft, ao longo de 2025, já havia anunciado diversos cortes de funcionários, totalizando cerca de 15 mil postos, segundo algumas publicações, enquanto outras informam que a empresa planeja demitir até 9 mil colaboradores como parte de uma reestruturação para investir pesadamente em infraestrutura de IA. A companhia pretende destinar cerca de 80 bilhões de dólares para construção de data centers voltados ao treinamento de modelos de inteligência artificial, reforçando sua posição estratégica no setor tecnológico. Ao mesmo tempo, a empresa também comunicou a redução de camadas organizacionais, com menos gerentes, visando tornar operações mais enxutas.

No cenário interno, o uso intensivo de ferramentas como o Copilot da Microsoft e o GitHub Copilot tem causado ansiedade entre trabalhadores, que temem a substituição por automações. Contudo, executivos da empresa afirmam que os avanços de produtividade oferecidos pela IA não foram o fator predominante nas recentes reduções de pessoal, que se devem mais a ajustes operacionais e financeiros. O próprio assistente de IA Copilot, por exemplo, vem ajudando vendedores da Microsoft a identificar oportunidades, fechar negócios mais rapidamente e aumentar a receita em até 9%.

Além disso, estudos realizados em parceria com o LinkedIn apontam que a IA já é um diferencial no mercado de trabalho. Menções de inteligência artificial em anúncios de vagas aumentam em até 17% o número de candidaturas, refletindo o interesse crescente de profissionais por funções que envolvam esse tipo de tecnologia. No entanto, apenas 39% das pessoas recebem treinamento em IA por parte de suas empresas, levando muitos a buscarem cursos e capacitação por conta própria. O número de usuários do LinkedIn que adicionam competências em IA aos seus perfis cresceu 142 vezes em comparação ao ano anterior.

O episódio de crítica ao uso de IA para criar anúncios de vagas, somado aos cortes recentes, ilustra a complexidade da transição digital que grandes empresas estão enfrentando. Enquanto a automação e a inteligência artificial oferecem ganhos de produtividade e eficiência, o desafio de equilibrar inovação, retenção de talentos e engajamento interno permanece. O caso reforça a importância de uma comunicação transparente e de políticas claras sobre o papel da tecnologia no ambiente de trabalho, especialmente durante períodos de mudança organizacional. A Microsoft, assim como outras gigantes do setor, caminha em direção a um modelo cada vez mais digitalizado, mas ainda precisa garantir que a mudança seja feita de forma ética e com respeito aos profissionais impactados[1][2][3].