Nem a construção de uma muralha de 1 quilômetro ao redor do set salvou o filme do fracasso, segundo destaca uma análise recente. Essa estratégia foi uma tentativa extrema da produção para proteger as filmagens contra vazamentos e garantir o sigilo, mas não impediu que o longa enfrentasse uma recepção negativa crítica e comercial.
Além da escolha por medidas de segurança rígidas, o filme sofreu com outros problemas que comprometem sua qualidade e aceitação: roteiro fraco, falta de conexão emocional com o público e escolhas criativas que não agradaram nem aos fãs nem aos novos espectadores. Essa situação exemplifica que, mesmo com altos investimentos em proteção e marketing, o sucesso de um filme depende fundamentalmente de seu conteúdo e da experiência que proporciona.
Para enriquecer o contexto, no mundo do cinema, a construção de barreiras físicas durante filmagens é uma prática usada para evitar spoilers e preservar a surpresa do público. Porém, a história do cinema mostra que filmes que apostam só em efeitos visuais, segurança ou grandes produções e perdem o foco no roteiro e na direção dificilmente alcançam sucesso financeiro ou crítico. Clássicos aclamados apostam na combinação equilibrada entre um bom roteiro, atuação, direção e pós-produção.
Esse caso recente reforça uma lição essencial para produções audiovisuais: a proteção externa e o investimento técnico não substituem a qualidade narrativa e artística. Equipes de cinema devem equilibrar inovação e segurança com a criatividade e o envolvimento genuíno do público para evitar fracassos comerciais, que mesmo grandes esforços, inclusive logísticos como a construção de uma muralha, não conseguem evitar.
