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A Nintendo está intensificando sua presença no Brasil com uma estratégia focada em tornar seus consoles tão populares quanto seus ícones culturais, ampliando a base de jogadores e fortalecendo a marca no país. Após anos de ausência, a empresa japonesa voltou oficialmente ao mercado brasileiro, priorizando a América Latina como uma região estratégica para crescimento. Essa nova fase inclui esforços para aumentar a acessibilidade dos produtos, impulsionada por um movimento recente dos fãs que pressionam a Nintendo para ajustar os preços dos jogos e consoles à realidade econômica local, tornando-os mais acessíveis ao público brasileiro[1][5].
O lançamento do Nintendo Switch 2 em junho de 2025, que já é o console de venda mais rápida da Nintendo, com mais de 3,5 milhões de unidades vendidas nos primeiros quatro dias, reforça o potencial da marca no país e no mundo. A previsão da companhia é de vender 15 milhões de unidades até março de 2026, mostrando como o foco em hardware moderno e experiência aprimorada, incluindo uma tela maior e gráficos avançados, podem atrair novos públicos, mantendo também os fãs fiéis aos títulos exclusivos como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza[2][4][6][10].
O mercado global de games segue em expansão, estimado para movimentar cerca de 1 trilhão de reais em 2025, com destaque para os consoles que lideram o crescimento em volume e receita. A indústria mira não apenas conquistar novos jogadores, mas também reter clientes usando estratégias como conteúdos pós-lançamento, ecossistemas multiplataforma e monetização direta, o que favorece o desenvolvimento contínuo da marca Nintendo e suas franquias no Brasil[3].
A influência da comunidade gamer brasileira se mostra fundamental nessa trajetória. A campanha nas redes sociais, encabeçada por influenciadores como Coelho no Japão, reivindica preços localizados para o público brasileiro, refletindo a busca por democratização e fortalecimento cultural da Nintendo no país. Essa mobilização pode tornar-se um marco relevante, pois reforça o poder dos consumidores em moldar as políticas comerciais das grandes corporações de tecnologia e entretenimento[1].
Além do hardware, a Nintendo fortaleceu sua presença digital e mobile sob a gestão do CEO Doug Bowser, que também priorizou a América Latina como polo de crescimento. Títulos para dispositivos móveis, com centenas de milhões de downloads, permitiram à Nintendo se aproximar de um público que antes não tinha acesso aos consoles tradicionais, ampliando ainda mais sua atuação no Brasil[5].
Por fim, o cenário brasileiro acompanha com expectativa as novidades dos próximos lançamentos, como Metroid Prime 4 e Hollow Knight: Silksong, previstos para 2025, que devem continuar impulsionando as vendas e a fidelização dos jogadores. Com o fortalecimento da marca e a busca por soluções que facilitem o acesso, a Nintendo aponta para um futuro em que seus consoles e jogos possam ser tão presentes na rotina dos brasileiros quanto suas figuras icônicas no universo dos games[1][4][5].
