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Astrônomos da NASA anunciaram a descoberta de um terceiro objeto interestelar que cruzou nosso sistema solar, um feito extraordinário que amplia nosso entendimento sobre o universo além das fronteiras do Sol. Diferente dos dois objetos previamente detectados — ‘Oumuamua em 2017 e 2I/Borisov em 2019 —, este novo visitante, identificado como 3I/Atlas, é o maior já registrado, com estimativas de tamanho entre 10 e 20 quilômetros de diâmetro, o que pode variar caso sua composição seja predominantemente de gelo, que reflete mais luz[3][5].
Este objeto se destaca não apenas por seu tamanho, mas também por sua velocidade impressionante, viajando a mais de 60 quilômetros por segundo enquanto atravessa o sistema solar em uma trajetória hiperbólica que indica que ele veio do espaço interestelar e continuará seu caminho sem retornar ao redor do Sol. A aproximação máxima do 3I/Atlas ao Sol está prevista para ocorrer no final de outubro, momento em que ficará brilhante e poderá ser observado por telescópios até o próximo ano[3][5].
A descoberta foi feita a partir de observações em um observatório no Chile, no âmbito do projeto ATLAS, financiado pela NASA, mostrando que o avanço tecnológico e a expansão das capacidades de monitoramento astronômico vêm permitindo identificar com maior frequência objetos raros que cruzam nosso sistema solar[3][5].
Em comparação, ‘Oumuamua, o primeiro objeto interestelar detectado, chamou atenção por sua forma alongada e rochosa, com cerca de 400 metros de comprimento, e por suas características incomuns, que chegaram a alimentar especulações científicas controversas sobre sua possível origem artificial. Já 2I/Borisov apresentou características típicas de cometas, reforçando a diversidade dos visitantes interestelares[1][3].
Esse recente achado não apenas confirma que objetos interestelares maiores podem cruzar nosso sistema solar, mas também desafia os astrônomos a estudarem sua composição, forma e dinâmica de movimento para compreender a formação e a evolução de outros sistemas estelares na galáxia. Especialistas acreditam que pode haver milhares de pequenos corpos interestelares vagando pelo espaço e passando pelo sistema solar em diferentes momentos, mas poucos se tornam visíveis e identificáveis com a tecnologia atual[5].
Essas descobertas mostram como a exploração espacial e a observação astronômica avançam rapidamente, revelando novos mistérios cósmicos e ampliando nossa compreensão sobre o universo em que vivemos. O 3I/Atlas se torna, assim, um convite para que os cientistas e entusiastas mantenham os olhos voltados para o céu, antenados aos próximos capítulos dessa fascinante jornada interestelar.
