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Em 2010, um dos maiores roubos de arte da história da França chocou o mundo cultural e policial: cinco obras valiosas foram furtadas do Museu de Arte Moderna de Paris, totalizando um prejuízo estimado em mais de 100 milhões de euros. O responsável por esse audacioso crime foi Vjeran Tomic, um ladrão especializado que ganhou o apelido de Homem-Aranha de Paris devido à sua impressionante habilidade de escalar paredes, pular de telhado em telhado e invadir apartamentos e museus com destreza quase sobre-humana.
Tomic, que já acumulava 14 condenações anteriores por roubos a joalherias e residências, usou sua técnica para penetrar nas instalações do museu numa madrugada, aproveitando-se da vulnerabilidade do sistema de segurança, que na ocasião estava defeituoso. Inicialmente, ele planejava roubar apenas algumas obras, mas ao perceber que não havia obstáculos técnicos significativos, decidiu levar cinco pinturas de artistas renomados como Picasso, Matisse, Braque, Léger e Modigliani.
Após o roubo, a polícia francesa iniciou uma investigação intensa, embora sem muitas pistas concretas no começo. Somente após relatos de testemunhas e os próprios deslizes do criminoso, que não se preocupava em esconder sua identidade — chegando até a deixar mensagens em seu voicemail anunciando obras para venda —, é que as autoridades conseguiram identificar e prender Tomic. Em 2017, ele foi condenado a oito anos de prisão, junto com outros dois envolvidos que ajudaram a negociar as obras desaparecidas. Infelizmente, até hoje nenhuma das pinturas foi recuperada, e acredita-se que tenham sido retiradas da França ou destruídas para dificultar sua rastreabilidade.
Esse caso virou tema de documentários, como o recente “Vjeran Tomic: O Homem-Aranha de Paris”, disponível na Netflix, que explora não só o roubo em si, mas também a mente do criminoso e o impacto desse episódio na segurança dos museus e no mercado de arte. O filme traz uma reflexão sobre como, mesmo em plena era tecnológica, a ousadia e a genialidade de mentes criminosas podem superar sistemas de proteção e causar grandes prejuízos culturais e econômicos.
O roubo do Homem-Aranha de Paris entrou para a história como um exemplo emblemático dos desafios enfrentados pela proteção do patrimônio artístico mundial, instigando museus e colecionadores a repensarem seus métodos de segurança e valorizando ainda mais a importância da preservação das obras para as futuras gerações.

