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A nova primeira-ministra do Japão causou surpresa ao citar o personagem Eren Jaeger, do famoso mangá “Attack on Titan”, durante seu discurso na cúpula de investimentos FII Priority Asia Summit 2025, realizada em Tóquio. No discurso, ela usou uma frase emblemática do personagem: “Calem a boca e invistam tudo em mim!!!”, o que gerou repercussão imediata nas redes sociais e na mídia internacional.
Eren Jaeger é um personagem complexo que, na história de “Attack on Titan”, tenta destruir toda a humanidade fora de sua ilha natal, a Paradis, encarando temas como guerra, moralidade e consequência das ações extremas. A escolha dessa referência para uma líder política, especialmente em um contexto de busca por investimentos externos, foi vista como controversa, considerando o histórico do Japão como nação insular com episódios de expansão imperial no passado.
Além do impacto cultural da citação, a reação se dá pelo simbolismo da mensagem atribuída a um personagem que representa conflito, destruição e tragédia, contrastando com a tentativa de promover uma imagem positiva e receptiva para investidores. O uso de elementos da cultura pop japonesa em discursos políticos é uma tendência crescente para conectar com públicos mais jovens, mas neste caso específico, causou desconforto e debates sobre a adequação da referência.
Esse episódio evidencia como obras de ficção internacionalmente reconhecidas podem transcender o entretenimento e entrar no discurso político, mostrando o poder das narrativas contemporâneas para influenciar a comunicação pública e diplomática.
Vale destacar que a primeira-ministra japonesa tem buscado atrair investimentos estrangeiros em meio a desafios econômicos globais, e sua decisão de usar uma linguagem direta, ainda que baseada em um personagem controverso, pode ser interpretada como uma tentativa de demonstrar determinação e firmeza em sua política econômica.
Para entender melhor o contexto, “Attack on Titan” é uma das obras mais influentes da cultura pop japonesa da última década, conhecida por suas reflexões profundas sobre guerra, liberdade e identidade, o que torna a referência ainda mais carregada de significado e complexidade.
