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A expressão escolhida como palavra do ano de 2025 pelo dicionário Oxford foi **rage bait**, que significa literalmente “isco de raiva” e se refere a conteúdos online criados propositalmente para provocar raiva, indignação ou frustração com o objetivo de gerar engajamento, cliques e compartilhamentos nas redes sociais[1][2][3][4]. Essa técnica explora as emoções negativas dos usuários para que eles interajam mais, alimentando os algoritmos das plataformas digitais que acabam amplificando essas provocações e polarizando debates[1][2].
O uso do termo “rage bait” cresceu significantemente em 2025, refletindo a preocupação com o impacto desses conteúdos no comportamento social e na saúde mental das pessoas, pois esse tipo de manipulação emocional gera um ciclo de exposição contínua a informações tóxicas, que desgastam o cérebro e aumentam a polarização social[1][2][3]. Esse fenômeno sucedeu a palavra do ano de 2024, “brain rot” (deterioração cerebral), que destacava o esgotamento mental causado pelo uso excessivo das redes sociais[1][2].
A prática do rage bait pode ser comparada ao click bait tradicional, mas enquanto o click bait costuma usar a curiosidade para atrair cliques, o rage bait se apoia no apelo à fúria e à polarização para capturar a atenção das pessoas de forma mais agressiva e emocionalmente desgastante[2]. Essa estratégia levanta debates importantes sobre a ética das redes sociais e do uso de algoritmos que priorizam o engajamento a qualquer custo, muitas vezes à custa da verdade e do bem-estar coletivo[3].
Especialistas apontam que o reconhecimento desse termo como palavra do ano ajuda a aumentar a consciência pública sobre essas técnicas manipulativas e estimula reflexões sobre como lidar melhor com o ambiente digital, defendendo a educação digital e o desenvolvimento de mecanismos que reduzam a propagação desses conteúdos nocivos[2][3].
Portanto, entender o que é **rage bait** e como ele funciona é essencial para o usuário digital hoje, para que possamos exercer um consumo crítico das redes sociais, evitando ser manipulados por conteúdos feitos para provocar raiva, aumentando o engajamento a custa da nossa saúde mental e do diálogo construtivo.

