Recentemente, políticos russos levantaram a voz contra um dos filmes de animação mais amados do mundo: Shrek. Em uma declaração surpreendente, eles afirmaram que o filme, junto com outras produções ocidentais, está “ativamentemente envolvido na doutrinação das nossas crianças”. Esse movimento se alinha a uma crescente onda de censura e controle sobre o conteúdo disponível para o público jovem na Rússia.
A crítica se concentra em como as mensagens subjacentes em Shrek e em filmes similares supostamente promovem valores que são contrários à ideologia e à moralidade promovidas pelo governo. Os políticos argumentam que personagens como o ogro verde e suas interações em um mundo de fantasia contribuem para a formação de ideias que não se alinham com a visão tradicionalista que eles defendem.
Essa situação gerou um alvoroço nas redes sociais, com muitos internautas expressando indignação e questionando se a crítica ao filme não é uma tentativa exagerada de controle cultural. Para alguns, a reação dos políticos é vista como uma manifestação de insegurança frente ao impacto que a cultura pop ocidental ainda exerce em jovens e crianças.
O debate sobre a influência de filmes de animação na formação de valores e crenças continua aceso, refletindo tensões culturais mais amplas. O caso do Shrek destaca como produções consideradas inocentes podem ser alvo de censura em nome da proteção das crianças, levantando a questão: até onde deve ir a liberdade de expressão na arte?