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Nos últimos anos, as smart TVs passaram a ser os principais centros de entretenimento domiciliar, mas, ao mesmo tempo, muitos usuários têm enfrentado desafios que questionam a real praticidade desses aparelhos. Após um ano sem usar minha smart TV, ao ligá-la novamente, encontrei evidências que reforçam a ideia de que, muitas vezes, é melhor optar por soluções alternativas para streaming do que depender exclusivamente das smart TVs convencionais.
Um ponto crítico que afeta a experiência do usuário é o suporte às atualizações de aplicativos. Muitas smart TVs acabam ficando defasadas porque os aplicativos como Netflix, YouTube e outros serviços deixam de receber atualizações compatíveis com o hardware limitado desses aparelhos. Isso acontece porque os fabricantes de conteúdo aumentam os requisitos de processamento para reforçar segurança e melhorar funcionalidades, e os televisores mais antigos, com pouca memória RAM e processadores modestos, simplesmente não suportam essas mudanças. Além disso, as licenças para manter esses aplicativos ativos nas smart TVs podem expirar, e os fabricantes dos aparelhos optam por não renovar, restringindo ainda mais o uso das funções conectadas[1].
Outro desafio bastante comum é a lentidão e o travamento do sistema. Muitas smart TVs usam módulos Wi-Fi ultrapassados ou hardware que não acompanha a evolução das redes e do streaming. Mesmo com uma conexão de internet rápida, a experiência pode ser lenta devido a limitações internas do aparelho, causando buffering e menus que respondem devagar. Felizmente, existem métodos para otimizar o desempenho, como ajustes nas configurações do roteador para utilizar a frequência de 5 GHz e evitar quedas de sinal, mas esses ajustes nem sempre resolvem todos os problemas, indicando uma limitação do aparelho em si[2].
Além disso, problemas de áudio estão entre as reclamações mais frequentes. As atualizações de firmware, embora busquem corrigir erros, às vezes introduzem novas falhas, como som distorcido ou ausência total de áudio. A variedade e complexidade dos menus de áudio dificultam a vida do usuário, que muitas vezes não consegue diagnosticar o problema sozinho[4].
Quanto à escolha da marca, as recomendações em 2025 apontam para marcas como LG e Sony, que apresentam menor índice de falhas técnicas, principalmente em modelos intermediários e premium. A LG, por exemplo, é reconhecida pela qualidade dos seus painéis OLED, com baixa incidência de defeitos visuais, e pela robustez de seu sistema webOS. A Sony se destaca por sua durabilidade e qualidade de imagem com tecnologias como X-Reality e Triluminos, além de oferecer um suporte técnico que mantém os aparelhos funcionando por mais tempo. Marcas como TCL ganham destaque no custo-benefício, entregando boa qualidade de imagem e funcionalidades equivalentes às grandes por um preço mais acessível, mas ainda podem apresentar limitações no suporte e desempenho[5].
Diante desses desafios, uma solução bastante adotada é o uso de dispositivos de streaming externos, como o Amazon Fire Stick, Google Chromecast ou Nvidia Shield. Esses aparelhos são baratos, recebem atualizações constantes e podem ser facilmente substituídos quando ficam obsoletos, sem a necessidade de trocar toda a TV. Eles garantem menus mais ágeis, melhor compatibilidade com apps atualizados e oferecem uma experiência de uso mais confiável e personalizada. Assim, mesmo que sua smart TV tenha limitações, basta conectar um desses dispositivos para melhorar a navegação e o acesso ao conteúdo digital sem complicações[1].
Portanto, na hora de investir em entretenimento para casa, vale a pena refletir sobre o custo-benefício de comprar uma smart TV que, além do preço mais alto do hardware, pode se tornar rapidamente obsoleta em relação ao software, contra optar por uma televisão simples com um dispositivo de streaming que oferece mais controle e longevidade. A tecnologia avança rápido, e a flexibilidade para atualizar facilmente o aparelho que responde ao seu conteúdo digital pode ser a melhor forma de garantir qualidade e praticidade no dia a dia.
