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Se o Superman fosse real, como seria a sua presença no mundo? Essa é uma pergunta que James Gunn, diretor do novo filme do Homem de Aço, explora ao detalhar a construção do personagem para o Universo DC. Gunn frisou em entrevistas recentes que a chave para o Superman está na sua humanidade: mesmo sendo um alienígena com poderes incríveis, ele é profundamente humano, possui emoções e toma decisões complexas todos os dias, falhando às vezes, exatamente como qualquer pessoa comum[1].
Para tornar o personagem mais palpável, Gunn buscou inspiração em diversas histórias em quadrinhos e adaptações clássicas, como as de Richard Donner e Christopher Reeve, além das sagas de Grant Morrison, conhecidas por apresentarem um Superman mais jovem e conectado com suas raízes humanas[7]. O diretor também reforçou a importância de equilibrar o tom da produção: o filme terá momentos divertidos e otimistas, mas será mais sério do que obras anteriores como Guardiões da Galáxia, refletindo o peso das escolhas e responsabilidades do herói[4].
Outro ponto interessante destacado por Gunn é a dualidade entre Clark Kent e Superman. Ele explicou que a identidade secreta do personagem, historicamente vinculada à simplicidade dos óculos, ganhou uma explicação mais elaborada nas pesquisas do DCU, com uma referência à “hipnose visual” dos quadrinhos, tornando o disfarce mais crível para o público moderno[2]. Essa abordagem valoriza tanto o lado humano quanto o alienígena do herói, tornando-o mais realista e inspirador para os espectadores.
Com cenas de ação filmadas com drones avançados e uma narrativa focada em um curto período de tempo, o filme pretende mostrar como Superman lida com pressões diárias, dilemas éticos e a expectativa de ser um símbolo para o mundo[4]. James Gunn afirmou que o sucesso de Superman é crucial para o futuro do Universo DC, pois o filme influenciará outros projetos como a segunda temporada de Peacemaker e futuras produções do estúdio[4]. A proposta é apresentar um herói que, apesar dos poderes, enfrenta desafios íntimos e universais, sendo ao mesmo tempo acessível e extraordinário.
