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Nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, a Terra registrou o segundo dia mais curto da história desde o início das medições precisas, completando sua rotação 1,34 milissegundos mais rápido que o padrão de 24 horas. Embora essa diferença seja imperceptível no nosso cotidiano, o fenômeno tem chamado atenção da comunidade científica, principalmente porque faz parte de uma tendência de aceleração da rotação terrestre observada desde 2020[1][2][4].
O recorde do dia mais curto da Terra ocorreu em 5 de julho de 2024, quando a rotação do planeta foi 1,66 milissegundos mais rápida do que o usual, e estudos revelam que esses episódios de aceleração devem se repetir nas próximas semanas — dias como 5 de agosto de 2025 também terão duração ligeiramente menor[2][3][5].
A duração de um dia terrestre, definida pelo tempo que leva para a Terra completar uma volta em seu próprio eixo, normalmente é de 24 horas, ou 86.400 milissegundos. No entanto, essa rotação não é constante e sofre pequenas variações por causa de múltiplos fatores naturais. Entre os principais estão a influência gravitacional da Lua, a fricção das marés, movimentos do núcleo terrestre, grandes terremotos, tsunamis, oscilações dos polos geográficos e a redistribuição das massas de água e ar na superfície[2][4].
Especialistas explicam que essas alterações podem temporariamente mudar o momento de inércia da Terra, acelerando ou desacelerando seu giro. Além disso, as mudanças climáticas globais desempenham um papel importante — o fenômeno chamado maré atmosférica, que envolve deslocamentos periódicos de grandes massas de ar, pode contribuir para variações no tempo de rotação do planeta[4].
Historicamente, a rotação da Terra tem desacelerado muito lentamente devido à fricção das marés provocada pela gravidade lunar, o que aumenta gradualmente o comprimento dos dias. Por exemplo, há cerca de 600 milhões de anos, a Terra completava uma volta em aproximadamente 21 horas. No entanto, a aceleração observada nos últimos anos é incomum e ainda gera debates sobre suas causas exatas[1][4].
Essa aceleração crescente na rotação do planeta levanta a necessidade de uma mudança inédita na cronometria global: pode ser necessário adotar um “segundo negativo”, ou seja, subtrair um segundo inteiro do tempo para ajustar os relógios atômicos ao movimento da Terra. Essa seria a primeira vez que algo assim ocorre, já que até agora os segundos intercalados eram adicionados para compensar a desaceleração natural do planeta[1].
Apesar da importância científica do fenômeno, ele não traz impactos diretos perceptíveis ao ser humano, pois a variação medida está na ordem dos milissegundos. No entanto, é fundamental o monitoramento contínuo para compreender melhor as causas e as possíveis consequências dessas mudanças na rotação terrestre em médio e longo prazo, especialmente diante das transformações climáticas globais e seus efeitos sobre o planeta[4][6].
Portanto, mesmo que não tenhamos sentido a diferença no ritmo do dia a dia, o fato de a Terra estar girando mais rápido é um lembrete extraordinário de como nosso planeta é dinâmico e como fenômenos naturais podem alterar até mesmo aspectos fundamentais que julgamos constantes, como a duração de um dia.

