Vice-presidente do Parlamento Europeu apoia petição por preservação dos jogos digitais

Vice-presidente do Parlamento Europeu apoia petição por preservação dos jogos digitais
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Um marco importante na defesa dos direitos dos jogadores foi alcançado com o apoio oficial de Nicolae Ștefănuță, vice-presidente do Parlamento Europeu, à petição “Stop Killing Games”. Essa iniciativa vem ganhando força desde 2024 com a proposta de garantir que os jogos digitais adquiridos pelos consumidores continuem jogáveis mesmo após o encerramento do suporte oficial por parte das empresas desenvolvedoras. Segundo Ștefănuță, “um jogo, uma vez vendido, pertence ao cliente, não à empresa”, reforçando a luta pela preservação do direito à propriedade digital e ao acesso permanente ao conteúdo adquirido[3][4].

A petição, que já ultrapassou 1,25 milhão de assinaturas válidas na União Europeia, foi criada em resposta a casos emblemáticos como o do jogo The Crew, da Ubisoft, cujo encerramento dos servidores impossibilitou qualquer forma de jogar, anulando o investimento dos jogadores na obra. O principal problema apontado é que, ao desligar os servidores necessários para o funcionamento dos jogos online, as empresas acabam eliminando todas as cópias jogáveis do título, configurando uma violação dos direitos do consumidor e uma ameaça à preservação cultural dos jogos digitais[1][2].

A proposta da “Stop Killing Games” inclui medidas como a obrigação das editoras manterem os jogos jogáveis após a descontinuação oficial, seja liberando servidores privados, removendo a necessidade de conexão online ou disponibilizando atualizações que permitam o modo offline. Os organizadores da petição argumentam que isso é fundamental para garantir que os jogadores não percam o acesso ao que compraram, preservando a experiência e evitando o “desaparecimento” forçado dos produtos digitais[2].

A iniciativa já alcançou o número mínimo de assinaturas exigidas pela União Europeia para que uma petição possa ser levada oficialmente à consideração da Comissão Europeia. Agora, as assinaturas passarão por verificação rigorosa pelos órgãos designados dos países membros, processo necessário para validar a iniciativa e dar seguimento ao debate legislativo. Se aprovada, a Comissão poderá iniciar um processo para criação de novas leis que regulem a preservação dos jogos digitais na UE. Entretanto, essa regulamentação enfrenta forte oposição da indústria representada pela Video Games Europe, grupo que reúne grandes empresas como Ubisoft, Microsoft, Activision, Take-Two, Warner Bros. e Nintendo, que argumenta que a proposta é economicamente inviável e poderia impactar negativamente o desenvolvimento de novos jogos e direitos de propriedade intelectual[1][2][5].

Esse movimento reflete uma discussão global importante sobre os direitos do consumidor no meio digital, a preservação da cultura dos videogames e o equilíbrio entre inovação, propriedade intelectual e acesso do público. Com o apoio de figuras políticas influentes no Parlamento Europeu, a possibilidade de promover mudanças significativas se torna mais concreta, trazendo esperança para milhões de jogadores de que poderão continuar aproveitando os jogos adquiridos independentemente do suporte oficial das empresas.

Participar dessa mobilização é fundamental para fortalecer a voz dos consumidores e pressionar por um mercado de jogos digitais mais justo e sustentável, onde o direito à propriedade seja respeitado e a cultura gamer preservada para as próximas gerações[3][6][7].