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Pesquisas recentes alteram a percepção sobre os videogames, mostrando que jogar pode estimular significativamente o cérebro e trazer benefícios cognitivos importantes. Um estudo com quase duas mil crianças entre 9 e 10 anos revelou que aquelas que jogavam videogames por três horas ou mais por dia apresentaram melhor desempenho em tarefas de memória, atenção e autocontrole do que as que não jogavam. As imagens cerebrais indicaram maior ativação em regiões relacionadas a essas funções cognitivas, sugerindo que o uso dos jogos pode fortalecer áreas essenciais do cérebro[1][3][5].
Além disso, pesquisas apontam que o efeito positivo dos videogames está associado à neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar e formar novas conexões neurais com o uso contínuo dos jogos. Isso se reflete em melhorias no raciocínio, na aprendizagem verbal, na visão espacial, na capacidade multitarefa, na velocidade de processamento e até na prevenção de declínios cognitivos relacionados à idade, como a doença de Alzheimer[2][3][4].
Os benefícios, contudo, dependem do tipo de jogo e da frequência de uso. Jogos de ação e tiros tendem a aprimorar reflexos e tomada de decisão rápida, enquanto modalidades que envolvem estratégia, quebra-cabeças e exercícios de memória trabalham outras habilidades cognitivas. A recomendação é que o tempo de jogo seja equilibrado, para que se maximize o estímulo mental sem impactos negativos na saúde física e no sono[1][3][5][6].
Diferentemente do que se pensava, o tempo gasto com videogames pode ser mais benéfico para o desenvolvimento cognitivo do que outras atividades de tela, como assistir TV ou acessar redes sociais. Estudos indicam até um leve aumento no quociente de inteligência (QI) associado ao tempo dedicado a jogos eletrônicos[5].
Portanto, longe de ser apenas diversão, os videogames se mostram poderosas ferramentas de estímulo cerebral, capazes de aprimorar funções como atenção, memória, controle de impulsos, raciocínio e visão espacial. Esse conhecimento reforça a importância de uma utilização consciente e orientada dos jogos eletrônicos, valorizando seu potencial positivo e minimizando riscos. A ciência segue avançando para entender melhor como esses efeitos ocorrem e como podem ser aplicados para beneficiar pessoas de todas as idades.

