Westworld e Jurassic Park: As Semelhanças e Críticas de Michael Crichton

Westworld e Jurassic Park: As Semelhanças e Críticas de Michael Crichton
Westworld e Jurassic Park: As Semelhanças e Críticas de Michael Crichton

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Westworld e Jurassic Park são duas franquias icônicas que compartilham muito mais do que apenas o fato de serem parques temáticos futuristas repletos de atrações perigosas. Ambas foram criadas pelo brilhante autor e diretor Michael Crichton, conhecido por sua visão futurista e crítica em relação ao avanço científico sem controle ético, o que explica as inúmeras semelhanças entre elas.

Em ambas as histórias, a premissa básica é a criação de parques temáticos que exploram a ciência avançada — seja por meio da engenharia genética para recriar dinossauros em Jurassic Park, ou pela inteligência artificial para dar vida a androides em Westworld. Essas tecnologias são, por sua vez, utilizadas para fins de entretenimento extremo e consumo capitalista, o que acaba expondo o perigo da ganância e da negligência nos sistemas de segurança, gerando consequências desastrosas para visitantes e operadores dos parques.

A crítica presente nas duas obras ressalta a falta de preparo e de ética frente aos avanços científicos, ao mostrar como esses parques, idealizados para serem perfeitos, rapidamente perdem o controle, colocando vidas em risco. Apesar das narrativas se passarem em contextos distintos — com dinossauros em Jurassic Park e androides em Westworld — o tema central é muito semelhante: o fracasso da humanidade em controlar suas próprias criações quando movida por interesses financeiros e egoístas.

Além disso, a figura do “velho homem britânico” no comando dos parques é um elemento comum, simbolizando o poder tradicional e a autoridade que muitas vezes subestimam o impacto real das tecnologias que manipulam. A segurança tida como “à prova de falhas” é outra ironia constante, já que ambas as histórias demonstram que nada é realmente seguro frente à complexidade das máquinas e da vida recriada pela ciência.

Enquanto Jurassic Park foca mais na aventura e no desastre causado pelos dinossauros soltos, Westworld aprofunda o lado filosófico e emocional, explorando a consciência dos androides e questionando a própria natureza da humanidade, consciência e liberdade. Ambos os universos, contudo, alertam para os perigos de se brincar com forças naturais e tecnológicas sem responsabilidade.

A popularidade surpreendente dessas franquias também mostra como o público é atraído por narrativas que misturam medo, fascínio científico e ação, além de reflexões profundas sobre o futuro da tecnologia. Elas funcionam como uma narrativa de advertência sobre a necessidade de ética, transparência e controle na inovação, temas extremamente atuais diante do avanço da inteligência artificial, biotecnologia e outras áreas científicas.

Portanto, seja o parque de dinossauros ou o parque de androides, a mensagem de Michael Crichton permanece clara: o progresso tecnológico deve ser guiado pelo cuidado e responsabilidade, não apenas pelo lucro e pela ambição desmedida. Essas histórias continuam relevantes como alertas culturais contra os riscos de permitir que a tecnologia avance sem um rigoroso controle humano e ético.