Alan Weslley Games Noticias tech, Mobile, Notícias, Tech, Google, Xiaomi, mobile Xiaomi cria HyperOS, seu sistema para substituir serviços Google

Xiaomi cria HyperOS, seu sistema para substituir serviços Google

Xiaomi cria HyperOS, seu sistema para substituir serviços Google

Xiaomi cria HyperOS, seu sistema para substituir serviços Google

A Xiaomi está passando por uma transformação significativa ao se afastar da dependência dos serviços do Google em seus smartphones. Tradicionalmente, os aparelhos Xiaomi utilizavam o sistema Android com o ecossistema completo da Google, incluindo a Play Store e os Serviços Móveis da Google (GMS). No entanto, a empresa está desenvolvendo o HyperOS 3.0, um sistema operacional próprio que vai funcionar sem os serviços da Google, iniciativas inspiradas pela necessidade de garantir autonomia frente a possíveis restrições comerciais e políticas, especialmente diante das tensões entre EUA e China[1][3][4].

Essa mudança faz parte de uma estratégia mais ampla da Xiaomi para criar um ecossistema próprio, incluindo uma loja de aplicativos, serviços de nuvem, mapas, e assistentes inteligentes independentes. Inicialmente, esse sistema será lançado no mercado chinês, onde os serviços Google já têm presença limitada, e poderá ser expandido para mercados globais dependendo do sucesso local[1]. Para isso, a Xiaomi também está preparando seu próprio chipset, reforçando a independência em toda a cadeia de hardware e software, um movimento que demonstra a ambição da marca em criar aparelhos totalmente autônomos, sem depender do Android nem de empresas como Qualcomm ou MediaTek[2].

Essa transição gradual lembra a trajetória da Huawei com o HarmonyOS, sistema que deixou de ser baseado no Android e hoje funciona sem suporte aos serviços da Google, mas ainda com desafios para manter a competitividade internacional devido à ausência da Google Play Store e outros aplicativos populares[3]. A Xiaomi, Oppo, Vivo e OnePlus estão colaborando para criar uma alternativa confiável ao ecossistema de software dos EUA, usando possivelmente o Android Open Source Project (AOSP) como base, mas sem os serviços proprietários da Google, o que exigirá desenvolvimento próprio para substituir funcionalidades fundamentais[4].

Para os consumidores, o lançamento do HyperOS 3, previsto para o final de 2025, representará uma nova era. O sistema promete ser mais leve, moderno e otimizado para integração com inteligência artificial e dispositivos conectados. A atualização será disponibilizada primeiro na China e depois globalmente, incluindo o Brasil, onde modelos topo de linha como Xiaomi 15 Ultra e Redmi K80 Pro devem receber a atualização ainda em 2025, com a versão global adaptada para garantir compatibilidade com as normas e serviços locais, que podem incluir algum retorno parcial ao ecossistema Google para mercados fora da China[5][6].

Portanto, para quem usa Xiaomi, é fundamental acompanhar esse movimento, pois além de oferecer um sistema mais integrado e rápido, o HyperOS pode redefinir a experiência do usuário, afetando a disponibilidade de aplicativos e serviços tradicionais. Essa independência tecnológica pode trazer vantagens, como maior privacidade e controle, mas também desafios em relação à compatibilidade e oferta de apps, que deverão ser superados pela expansão do ecossistema próprio da Xiaomi e parceiros próximos[1][3][5].

É um momento estratégico na indústria de smartphones, onde grandes fabricantes chineses buscam garantir autonomia e reduzir riscos em um cenário geopoliticamente volátil, ao mesmo tempo em que oferecem inovação e novas experiências para seus usuários. Essa mudança anunciada pela Xiaomi certamente terá impacto no mercado global de tecnologia nos próximos anos.

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