Alan Weslley Games Noticias tech, Mobile, Notícias, Tech, Google, Xiaomi, mobile Xiaomi mira independência com chipset próprio e HyperOS em 2025

Xiaomi mira independência com chipset próprio e HyperOS em 2025

Xiaomi mira independência com chipset próprio e HyperOS em 2025

Xiaomi mira independência com chipset próprio e HyperOS em 2025

A Xiaomi está passando por uma transformação tecnológica significativa que impacta diretamente o futuro dos seus dispositivos móveis e de todo seu ecossistema. A empresa anunciou o desenvolvimento e lançamento de seu próprio chipset, o Xring 01, que será lançado juntamente com o Xiaomi 15s Pro ainda em 2025. Essa iniciativa revela a ambição clara da marca de abandonar o sistema Android e os serviços do Google, buscando total independência tecnológica para criar um ecossistema próprio, incluindo um novo sistema operacional chamado HyperOS[1].

O HyperOS, já em desenvolvimento, é o sistema que substituirá a antiga MIUI e operará sem a necessidade dos serviços do Google, seguindo uma tendência semelhante à que a Huawei adotou após as sanções dos EUA. A Xiaomi pretende criar versões do HyperOS que funcionarão totalmente sem os serviços do Google, o que pode limitar o acesso à Google Play Store e milhões de aplicativos, impactando a competitividade internacional dos aparelhos nesse formato. Por isso, pelo menos inicialmente, esta versão sem Google será mantida como um backup estratégico, visando segurança em meio a possíveis restrições comerciais internacionais[2].

Além disso, a Xiaomi está trabalhando na implementação do HyperOS 3, que será baseado no Android 16 e trará um sistema mais leve, rápido e com maior integração baseada em inteligência artificial. O lançamento global desse sistema está previsto para o final de 2025, e aparelhos recentes como o Xiaomi 15 Ultra, Redmi K80 Pro e POCO F7 Pro estão na lista prioritária de atualização. O processo de adaptação do sistema para mercados fora da China, incluindo o Brasil, envolve a tradução, certificações locais e garantia da compatibilidade com serviços regionais, assegurando que o HyperOS ofereça uma experiência completa aos usuários[4][5].

Outro ponto importante para os consumidores é que a Xiaomi encerrou o suporte e as atualizações de segurança para alguns modelos populares em 2025, como o POCO F4 GT, Redmi 10A e Xiaomi 11i, entre outros. Essa prática reflete o ciclo natural de vida dos smartphones, em que fabricantes definem prazos de atualização baseados em hardware e estratégias comerciais. Para os usuários, o fim das atualizações pode significar maior vulnerabilidade de segurança e incompatibilidade com novos aplicativos, levando à recomendação de troca por modelos mais recentes ou uso de ROMs personalizadas para manter o dispositivo atualizado[3].

Em resumo, a Xiaomi pretende consolidar sua independência tecnológica com o lançamento do próprio processador e do HyperOS, buscando criar um ecossistema mais integrado e menos dependente de tecnologias estrangeiras, mas isso também traz desafios ligados à compatibilidade de aplicativos e mercados internacionais. Ao mesmo tempo, a marca mantém seu compromisso com inovação, desempenho e custos competitivos, oferecendo aos consumidores aparelhos de alta qualidade e atentos às tendências globais. Para quem possui ou pretende adquirir um Xiaomi, é fundamental acompanhar as atualizações do HyperOS e planejar a troca considerando o ciclo de suporte dos dispositivos.

A transformação da Xiaomi reflete um movimento maior da indústria de smartphones, que busca autonomia e resiliência frente a tensões políticas e tecnológicas globais, preparando o cenário para uma nova geração de aparelhos com sistemas operacionais proprietários mais inteligentes, rápidos e personalizados para cada mercado.

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