Alan Weslley Games Noticias Entertainment É possível reviver dinossauros? A ciência por trás de Jurassic Park

É possível reviver dinossauros? A ciência por trás de Jurassic Park

É possível reviver dinossauros? A ciência por trás de Jurassic Park

É possível reviver dinossauros? A ciência por trás de Jurassic Park

Jurassic Park sempre instigou a imaginação ao mostrar dinossauros ressuscitados por meio de engenharia genética a partir de DNA encontrado em mosquitos preservados em âmbar. Mas até que ponto isso é cientificamente possível? Especialistas afirmam que, apesar da ficção impressionante, a realidade ainda está longe do que os filmes apresentam.

O principal desafio para trazer dinossauros de volta é a degradação do DNA ao longo do tempo. O material genético é altamente instável e, segundo pesquisas, o máximo que se consegue recuperar com alguma integridade são fragmentos de DNA com até 1,2 milhão de anos, como no caso de mamutes-lanudos. Já os dinossauros foram extintos há cerca de 65 milhões de anos, tempo suficiente para que todo o seu DNA tenha se deteriorado completamente, tornando impossível a extração de uma sequência genética funcional[1][3].

Cientistas como Ben Lamm, diretor do laboratório Colossal Biosciences, explicam que enquanto técnicas modernas de engenharia genômica e inteligência artificial avançam rapidamente, o resgate do DNA dos dinossauros permanece inalcançável. Por isso, a desextinção está sendo aplicada em espécies recentemente extintas, como o mamute-lanoso, com previsão de resultados concretos até 2028. O trabalho com mamutes é possível porque os fragmentos de DNA encontrados ainda são legíveis, diferente do que ocorre com os dinossauros[1][3].

Ainda assim, projetos científicos tentam criar animais que se assemelhem aos dinossauros por meio da manipulação genética de aves modernas, já que elas são descendentes diretas desses répteis. Por exemplo, a modificação de galinhas para desenvolverem características primitivas como dentes ou caudas, aproximando seu aspecto ao de dinossauros como o velociraptor. Contudo, criar um dinossauro autêntico, com base em DNA original, permanece fora de alcance[3].

O âmbar, fonte fictícia de DNA em Jurassic Park, é uma resina fossilizada que captura e preserva insetos por milhões de anos, mas na prática, o material genético dentro dele se degrada a ponto de não ser viável para clonagem ou manipulação genética atual. Essa limitação científica é um dos principais motivos pelos quais o enredo dos filmes ainda é considerado ficção científica[5].

Em suma, embora a ciência já avance na engenharia genética e em projetos de desextinção para espécies menos antigas, reviver dinossauros como em Jurassic Park segue fora do nosso alcance atual. A ideia, entretanto, continua a inspirar estudos e inovações que podem, no futuro, trazer à vida animais extintos mais recentes, ampliando nossa compreensão da genética e da biodiversidade[1][3][5].

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