Light of Motiram: Tencent enfrenta acusações de plágio de Horizon Zero Dawn

Light of Motiram: Tencent enfrenta acusações de plágio de Horizon Zero Dawn
Light of Motiram: Tencent enfrenta acusações de plágio de Horizon Zero Dawn

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No mundo dos videogames, a linha entre inspiração e plágio é cada vez mais discutida, já que muitos jogos apresentam semelhanças visuais, mecânicas e temáticas com títulos consagrados, gerando polêmicas e até processos judiciais. Um caso recente e emblemático é o jogo Light of Motiram, desenvolvido pela subsidiária Polaris Quest da Tencent, que tem sido criticado por suas semelhanças com a franquia Horizon Zero Dawn, da Sony. Light of Motiram é um jogo multiplayer de sobrevivência em mundo aberto que permite aos jogadores explorar biomas variados, construir acampamentos, domar criaturas mecânicas chamadas “mechanimals” e enfrentar chefes poderosos para avançar no enredo e no desenvolvimento dos equipamentos. As semelhanças estéticas, como o design dos personagens, monstros e ambiente, têm levantado dúvidas sobre originalidade, embora o gameplay de sobrevivência inclua mecânicas detalhadas e realistas que o diferenciam, como a ventilação de abrigos para evitar sufocamento e a interação da eletricidade com o ambiente, o que não está presente nos jogos da franquia Horizon[2][4][6].

Esse tipo de controvérsia não é isolado na indústria dos games. Por exemplo, Fortnite e NBA 2K, dois dos maiores títulos atualmente, enfrentaram ações judiciais relacionadas à apropriação não autorizada de movimentos de dança famosos, como a dança do personagem Carlton Banks, de Um Maluco no Pedaço, e a dança The Milly Rock, do rapper 2 Milly. Nestes casos, artistas alegam violação de direitos de propriedade intelectual, buscando indenizações e remoção dessas danças dos jogos[1].

Além disso, casos históricos mostram que disputas legais por plágio e inspiração são recorrentes: o clássico Pong enfrentou processo da Magnavox pela suposta cópia do jogo de tênis digital desenvolvido por Ralph Baer, resultando em acordo de licenciamento que permitiu a paralisação da disputa mas também o sucesso comercial do Pong. Em 2008, o jogo Limbo of The Lost causou escândalo ao ser acusado de replicar diretamente cenários e objetos de vários títulos famosos como Oblivion, Silent Hill 4, Diablo 2, entre outros, evidenciando que o problema pode ser grave e afetar múltiplos níveis[5][7].

É importante entender que a indústria de videogames é complexa, pois ela depende da inovação, mas ao mesmo tempo se baseia em referências e homenagens a títulos anteriores para criar novas experiências. A diferença entre tributo e cópia indevida é sutil e depende do respeito aos direitos autorais, licenças e créditos apropriados, além da criação de conteúdo próprio e original.

Enquanto Light of Motiram promete uma experiência de sobrevivência moderna com elementos multiplayer robustos e cross-play entre plataformas, as discussões sobre sua originalidade reforçam a necessidade contínua de debates sobre ética no desenvolvimento, proteção intelectual e inovação na indústria dos jogos, temas que acompanham o crescimento desse mercado global cada vez mais competitivo e criativo[2][4].

Assim, jogadores e desenvolvedores são convidados a refletir sobre o papel da propriedade intelectual e como garantir que o respeito às criações alheias possa coexistir harmoniosamente com o estímulo à criação e à diversão.